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Fé-cultura

Bento XVI pede às Academias Pontifícias que ajudem a Igreja a dialogar com a cultura contemporânea

O Papa recebeu nesta 5.ª feira os membros das Academias Pontifícias do Vaticano. No seu discurso, afirmou que a cultura contemporânea requer reflexão e acção por parte da Igreja, tendo recordado a importância do “delicado diálogo entre a fé cristã e a criatividade artística”.

“A cultura contemporânea, e sobretudo os próprios fiéis, pedem à Igreja para reflectir e agir em áreas onde são colocadas novas questões", disse Bento XVI aos participantes na audiência.

“Por isso – continuou – é necessário e urgente recrear as condições essenciais que estimulem a capacidade de aprofundar a investigação e o estudo, com vista a assegurar um diálogo racional e um debate efectivo.”

FotoBento XVI com os membros das Academias Pontifícias. 28.1.2010 (Reuters/L'Osservatore Romano)

Para o Papa, “a cultura contemporânea é profundamente influenciada por uma visão dominada pelo relativismo e subjectivismo, bem como por métodos e atitudes – frequentemente superficiais e banais – que minam a seriedade não só da investigação e da reflexão, mas também do diálogo, do debate e da comunicação interpessoal”. Esta realidade resulta da “falta de ideais e de pontos de referência morais, que afectam seriamente a coexistência na sociedade e, acima de tudo, a educação das novas gerações”.

“Nestes delicados espaços de investigação” – disse o Papa aos cerca de 300 académicos – sois chamados a oferecer uma contribuição qualificada, competente e apaixonada, que permita à Igreja dispor de linguagens e meios adequados para dialogar com as culturas contemporâneas e responder eficazmente a perguntas e desafios que interpelam vários âmbitos do saber e da experiência humana.”

ImagemS. Tomás de Aquino

No encontro, que ocorreu no dia em que se evoca a memória de S. Tomás de Aquino, o Papa assinalou que o frade dominicano representa um modelo inspirador para a acção e para o diálogo com as culturas.

Bento XVI recordou o labor de S. Tomás no diálogo com o pensamento árabe e judaico, bem como na conservação da tradição filosófica grega, “produzindo uma extraordinária síntese teológica, harmonizando plenamente a razão e a fé”.

O Papa instou as Academias a converterem-se “mais do que nunca em instituições vivas e vitais”, que respondam às exigências da sociedade e da cultura e às necessidades da Igreja, a fim de promover “um autêntico humanismo cristão”.

 

rm
Com agências
© SNPC | 28.01.10

Foto
Bento XVI saúda membros das Academias Pontifícias. 28.1.2010
Reuters/L'Osservatore Romano

 

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