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Crise económica

Bispo sugere que padres dêem parte do seu ordenado aos desempregados

O bispo da diocese de Calahorra y La Calzada-Logroño, Espanha, sugeriu a criação de um fundo para ajudar os desempregados que não têm rendimentos. D. Juan José Omella propôs que parte do dinheiro seja proveniente de contribuições voluntárias dos padres, através de um dos subsídios extraordinários ou de dez por cento do salário durante um ano.

Em carta datada de 17 de Junho, D. Omella acrescentou que esse fundo extraordinário poderia também receber donativos de congregações religiosas, paróquias, escolas católicas, movimentos e fiéis.

O prelado determina que "enquanto durar a crise, deveríamos rever os gastos ordinários e extraordinários das nossas instituições eclesiais, numa óptica de maior austeridade e sentido solidário".

 

Todos somos responsáveis

Noutro texto escrito no site da diocese, pode ler-se:

"Durante dias e dias, meses e meses, falámos e ouvimos falar em todo o lado da crise económica que nos envolve. Alguns sentem-no mais na carne do que outros. (...) A crise é muito mais profunda do que parece e afecta também, de maneira especial, os valores que nos sustentam como sociedade e como pessoas. Distenderam-se os costumes, de tal modo que adormecemos a sociedade civil, convertendo-a em idolente e relativista. E assusta, por exemplo, que o importante não seja o esforço, mas o poder, o dinheiro fácil. «Dinheiro cria dinheiro» foi a máxima dos últimos tempos." Para muitas pessoas, considera D. Omella, o horizonte é "negro".

"Em toda a crise económica - continua a mensagem - cada indivíduo, cada sector e cada região vê nas demais o seu possível inimigo mais directo, intuindo que o seu bem-estar, por mais limitado que seja, pode ser ameaçado pelos interesses do outro. (...)

Os políticos incentivaram uma vida orientada para a superficialidade e o consumismo. As entidades financeiras não favoreceram tanto a poupança como o endividamento. E todos nos deixámos enganar por esta forma de ver e entender a vida. Todos temos parte de responsabilidade nesta crise, ainda que seja evidente que uns têm mais do que outros. Daí que possamos dizer que quem está livre de pecado que atire a primeira pedra."

A solução passa pela " conversão pessoal" que ultrapasse "o egoísmo e o interesse individual", que dominaram as economias mundiais.

 

rm | Religión digital
© SNPC | 19.06.09

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D. Juan José Omella





















 

 

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