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Diocese de Beja

Festival de música sacra Terras Sem Sombra começa com Brahms e Coro do Teatro Nacional de São Carlos

O compositor alemão Johannes Brahms (1833-1897) e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) são os protagonistas do concerto de abertura da 10.ª edição do festival de música sacra Terras Sem Sombra, organizado pela diocese de Beja.

Às 21h30 deste sábado, num concerto com entrada livre, a igreja de Santo Ildefonso, matriz de Almodôvar, acolhe também a soprano Raquel Alão, o barítono Luís Rodrigues, os pianistas João Paulo Santos e Kodo Yamagoshi, dirigidos pelo maestro Giovanni Andreoli.

«Uma aposta em valores como a autenticidade, a intimidade, a fraternidade, sinais de outra empatia artística com as vivências de uma época – o século XIX – marcada pelo progresso, mas também por profundos sentimentos de perda da liberdade, de afastamento das raízes, de injustiças sociais» constitui o contexto da obra que vai ser apresentada, "Ein Deutsches Requiem", refere a nota de imprensa

Composto entre 1865 e 1868, e estreado no ano seguinte em Leipzig, "Um Requiem Alemão", primeira composição de Brahms para grande orquestra, coro e solistas, não se destinava à liturgia, visando antes «a criação de uma obra majestosa, que servisse de meditação sobre a morte, baseada em fragmentos da Bíblia».

«Ao escrevê-la numa síntese que une o legado cristão à espiritualidade contemporânea e “laica”, Brahms terá querido homenagear a memória de outro músico genial com quem manteve intensos laços de amizade, Robert Schumann, que perdeu a razão em 1854 e veio a falecer, em 1856, num asilo psiquiátrico», assinala o comunicado.

O Departamento do Património Histórico e Artístico da diocese de Beja, que coordena o festival, comemora três décadas em 2014, ano em que também se assinala o 200.º aniversário da morte de D. Fr. Manuel do Cenáculo (cf. Artigos relacionados), primeiro bispo diocesano, e os 70 anos do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.

Com direção artística do italiano Paolo Pinamonti, consultor para a programação do TNSC, o festival continua a privilegiar o conhecimento de alguns dos principais monumentos, paisagens, produtos e santuários da vida selvagem do Baixo Alentejo.

No domingo, artistas e outros voluntários vão integrar uma ação de sensibilização para a salvaguarda da biodiversidade ao longo da Ribeira do Vascão, percurso guiado por especialistas.

«Não se trata de meros passeios por belas paisagens: os intervenientes arregaçam as mangas e colaboram com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, autarquias e instituições locais em tarefas concretas», sublinha a organização do festival.

O requiem é uma composição musical sobre o texto litúrgico da missa dos defuntos. O vocábulo deriva do latim requiem, acusativo singular do substantivo requĭes, requiētis, “descanso, repouso”. É a primeira palavra do intróito da missa dos mortos («Requiem æternam dona eis, Domine», «Senhor, concede-lhes o eterno descanso»).

O Terras Sem Sombra prossegue a 12 de abril, em Grândola.

 

© SNPC | 24.03.14

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Foto
Igreja de Santo Ildefonso
Almodovar
Foto: Festival Terras Sem Sombra

 

 

 

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