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Cinema: Os nossos vencedores do “Óscar” da Espiritualidade

A cerimónia de entrega dos Óscares, marcada para a madrugada de segunda-feira, nunca previu uma estatueta para as qualidades “espirituais” dos filmes. Mas isso não nos impede de apresentar uma lista em que se conjuga qualidade cinematográfica e valor espiritual nos filmes candidatos aos Óscares deste ano.

Sublinhamos que Hollywood distingue um género de cinema comercial que serve de referência para a indústria da sétima arte, mas há muitas películas valiosas produzidas em 2018 com meios mais modestos – inclusive na sua promoção – que não fazem parte destas propostas.

 

Melhor filme
“Roma”, do realizador e argumentista Alfonso Cuarón. Se ganhar este prémio, será uma surpresa que um filme falado em castelhano, rodado a preto e branco e estreado no Netflix obtenha a estatueta. É possível que “Roma” venha a conquistar o prémio para melhor realizador, distinguindo a mestria de Cuarón na evocação dos mais pequenos do México dos anos 70.









Melhor realizador
Pawel Pawlikowski, por “Cold war – Guerra fria”, que já nos tinha encantado com “Ida”. Que na era do artificio, dois filmes a preto e branco vençam os principais Óscares, será um acontecimento. Uma história de amor impossível.









Melhor ator
Vigo Mortensen, em “Green book – Um guia para a vida”, realizado por Peter Farrelly. Uma homenagem à bondade e à amizade entre dois atores geniais.









Melhor atriz
Yalitza Aparício, protagonista de “Roma”. É uma aposta que provavelmente não vencerá, devido ao belíssimo desempenho de “A favorita”, mas sempre se pode sonhar que uma atriz indígena obtenha o Óscar em virtude da sua grande atuação.



Melhor ator secundário
Mahershala Ali, “Green book – Um guia para a vida”. Uma película que assenta totalmente nas atuações dos atores.



Melhor atriz secundária
KiKi Layne, “Se esta rua falasse”, de Barry Jenkins, o filme mais recente apresentado pela página da Pastoral da Cultura.









Melhor argumento original
Paul Schrader, argumentista e realizador de “No coração da escuridão”. Duro, torturante, mas magnífico manifesto ao amor que salva.









Melhor argumento adaptado
Ethan Coen e Joel Coen, argumentistas e realizadores de “A balada de Buster Scruggs”, “western” em seis partes que apresenta uma série de contos sobre a fronteira americana.









Melhor filme estrangeiro
“Shoplifters – Uma família de pequenos ladrões”, do cineasta e realizador Hirokazu Koreeda. O ser humano, por mais disfuncional que seja a sua vida, está feito para viver vinculado a uma família.









Melhor filme de animação
“Homem-Aranha: No universo Aranha”, de Bob Persichetti, Peter Ramsey y Rodney Rothman. Uma aliança de homens-aranha de diferentes universos, com toque redentor dos velhos super-heróis.









 

P. Peio Sánchez Rodríguez
In Periodista Digital
Trad.: Rui Jorge Martins
Publicado em 22.02.2019 | Atualizado em 20.04.2023

 

 
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