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Papa agradece a Deus cessar-fogo na Terra Santa e diz que dívidas económica e ecológica «são questões de justiça»

«Agradeço a Deus pela decisão de cessar os recontros armados e desejo que se percorram os caminhos do diálogo e da paz», declarou hoje o papa, ao receber, no Vaticano, um conjunto de novos embaixadores junto da Santa Sé, ocasião também aproveitada para denunciar a dívida económica e ecológica de muitos países.

Depois de recordar que neste sábado os ordinários católicos da Terra Santa vão celebrar a vigília de Pentecostes na igreja de Santo Estêvão, em Jerusalém, orando a Deus pelo dom da paz, Francisco pediu «a todos os pastores e fiéis da Igreja católica para se unirem a eles em oração» e «súplica ao Espírito Santo» pelo «diálogo» e «perdão» entre israelitas e palestinenses.

Antes, Francisco mencionou «questões globais urgentes, como as das migrações e das alterações climáticas, assim como as crises humanitárias que muitas vezes delas derivam», a par da «dívida económica que pesa sobre muitos países que lutam por sobreviver» e a «dívida ecológica» à «própria natureza, mas também aos povos e aos países atingidos pela degradação ambiental causada pelo ser humano e pela perda de biodiversidade».

«Estes problemas não são simplesmente políticos ou económicos; são questões de justiça, uma justiça que não pode continuar a ser ignorada ou adiada. Trata-se, com efeito, de um dever moral intergeracional, porque a seriedade com que respondemos a essas questões determina o mundo que deixamos aos nossos filhos», acentuou.

Para Francisco, a ação dos diplomatas perante aqueles «desafios éticos» reveste-se de «importância fundamental», e é nesse contexto que a Santa Sé, também no âmbito diplomático e na missão que desempenha no concerto da comunidade internacional «apoia todo o esforço para construir um mundo em que a pessoa humana esteja no centro, a finança ao serviço de um desenvolvimento integral» e que a Terra, «casa comum», seja «protegida e cuidada».

«Através das suas obras de educação, caridade e assistência sanitária em todo o mundo, a Igreja aplica-se em favor do bem comum, promovendo o desenvolvimento das pessoas e dos povos, e desta maneira procura contribuir para a causa da paz», afirmou.


 

Rui Jorge Martins
Fonte: Sala de Imprensa da Santa Sé
Publicado em 21.05.2021 | Atualizado em 08.10.2023

 

 
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