Prémio de Cultura Árvore da Vida - Padre Manuel Antunes
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Distinção

Nuno Teotónio Pereira recebe Prémio Árvore da Vida a 11 de julho

O arquiteto Nuno Teotónio Pereira recebe a 11 de julho a edição de 2012 do Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, atribuído pela Igreja Católica.

A sessão decorre às 18h00 na sala de conferências da igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, monumento nacional desenhado por Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas, entre outros.

O encontro conta com a presença dos bispos que compõem a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais: D. Pio Alves (presidente), D. João Lavrador e D. Nuno Brás (vogais).

«Não estava à espera», afirmou o arquiteto de 90 anos em declarações ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), que atribui a distinção em nome da Igreja Católica.

O júri sublinha que «a estatura ética e criativa de Nuno Teotónio Pereira representam uma lição de humanidade para todos nós e uma luz oportuníssima para pensar o lugar e o modo da Arquitetura reinscrever-se no presente e no futuro».

As preocupações sociais foram um dos traços da vida de Nuno Teotónio Pereira: «Sou contra as injustiças sociais, haver tanta gente pobre, tanta desigualdade nos rendimentos. Esta desigualdade sempre me impressionou muito e sempre achei que a Igreja devia lutar mais contra isso», disse ao SNPC.

Nuno Teotónio Pereira nasceu em Lisboa a 30 de janeiro de 1922. Foi preso pela PIDE em 1967, 1972 e 1973, tendo sido libertado da prisão de Caxias após o 25 de abril de 1974.

É membro honorário da Ordem dos Arquitetos e Doutor Honoris Causa pelas Faculdades de Arquitetura das Universidades do Porto e Técnica de Lisboa.

Ao longo da carreira recebeu várias distinções, entre as quais o Prémio da I Exposição Gulbenkian (1955), com o Bloco das Águas Livres (Lisboa), 2.º Prémio Nacional de Arquitetura da Fundação Gulbenkian (1961), Prémios Valmor de 1967, 1971, 1975, respetivamente para a Torre de Habitação nos Olivais Norte, Edifício Franjinhas e Igreja do Sagrado Coração de Jesus, todos em Lisboa, e Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA) (1985).

O júri do Prémio teve a seguinte constituição: D. João Lavrador, membro da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais; cónego João Aguiar, presidente do Conselho de Gerência da Rádio Renascença; António Vaz Pinto, diretor da Revista “Brotéria”; Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura; Maria Teresa Dias Furtado, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que se fez representar; José Tolentino Mendonça, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

Nas sete edições anteriores o prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes distinguiu o poeta Fernando Echevarria, o cientista Luís Archer, o cineasta Manoel de Oliveira, a professora de Estudos Clássicos Maria Helena da Rocha Pereira, o político e intelectual Adriano Moreira, o trabalho de diálogo entre Evangelho e Cultura realizado pela diocese de Beja e, em 2011, o compositor Eurico Carrapatoso.

O prémio, composto por um cheque no valor de 2500 euros patrocinado pela Rádio Renascença, e uma escultura de Alberto Carneiro, vai ser entregue no dia em que a Igreja Católica assinala a festa de São Bento, Padroeiro da Europa.

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 11.07.12

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Nuno Teotónio Pereira












Foto
Igreja do Sagrado
Coração de Jesus, Lisboa













Escultura "Árvore da Vida"
Alberto Carneiro

 

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