Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura - Logótipo
secretariado nacional da
pastoral da cultura
Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura - Logótipo
secretariado nacional da
pastoral da cultura

Diocese dá mais intensidade espiritual à Quaresma com roteiro de artes

A diocese de Coimbra vai acompanhar a Quaresma, que começa na próxima quarta-feira, com um «roteiro artístico espiritual», denominado “rezARTE”, que amplia a espiritualidade cristã ao recorrer a peças de arte e música.

Para este projeto foram selecionadas nove obras do Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, que serão objeto de leituras artísticas e espirituais, durante as sete quartas-feiras quaresmais, apresentadas em programas a exibir nas redes sociais da diocese.

«O interesse museológico de cada peça será apresentado por diversos curadores do museu, seguido de uma leitura espiritual feita pelo Padre Carlos Augusto Noronha Lopes, Pároco da Buarcos e Figueira da Foz», explica uma nota enviada ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

A iniciativa compreende a apresentação de um canto de tradição quaresmal, escolhido em função da peça museológica, que será acompanhado por viola e guitarra portuguesa, e, a concluir, uma oração com vista sobre a cidade de Coimbra.

O itinerário de preparação para a Páscoa da diocese inspira-se em S. José, e o bispo propõe «uma Quaresma verdadeiramente diferente»: «Não só por nos encontrarmos em situação de pandemia, mas porque os apelos de Deus soam mais fortes aos nossos ouvidos e nos convidam a levantarmo-nos com coragem criativa, na fé, na esperança e no amor».

«Ajudaremos a Igreja, Povo de Deus, a levantar-se com coragem e criatividade diante da falta de fulgor que pode estar a atingi-la; ajudaremos a humanidade, começando pela proximidade, a levantar-se, pois, após um estado de alguma euforia quanto às suas possibilidades, encontra-se agora numa situação de algum desânimo e prostração», desafia D. Virgílio Antunes.

Perante a pandemia e as suas consequências na «na família, na economia e nas relações sociais», que se refletem na «solidão», «perda dos recursos materiais», «doença» e «morte», cabe às pessoas, famílias, Igreja e sociedade serem «solidários» e «cuidar das pessoas, como José cuidou de Jesus e de Maria», aponta o prelado.


 

Rui Jorge Martins
Imagem: Leonid Andronov/Bigstock.com
Publicado em 06.10.2023

 

 

 
Relacionados
Destaque
Pastoral da Cultura
Vemos, ouvimos e lemos
Perspetivas
Papa Francisco
Impressão digital
Paisagens
Prémio Árvore da Vida
Vídeos