Fé e cultura
Novas leituras católicas
Apresentamos alguns dos mais recentes livros ou reedições lançadas por editoras católicas ou com temas relativos ao catolicismo. São quase três dezenas de obras descritas segundo as sínteses propostas pelos editores Apostolado de Oração, Centro de Estudos de História Religiosa, Difusora Bíblica, Gradiva, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Paulinas, Paulus, Tenacitas e Universidade Católica.
Apostolado da Oração
Evangelho Diário 2012
Prefácio e organização: Dário Pedroso, SJ
Este livrinho em formato de bolso «apresenta o texto do Evangelho lido na Eucaristia diária, para ser alimento espiritual, força e fonte de vida e de graça dos cristãos. Para ser rezado individualmente, em família, em grupo. Inclui também as indicações das restantes leituras da Missa e os santos que a Igreja venera em cada dia.»
«Precisamos de amar a Palavra e ter gosto de a ler, refletir, meditar, saborear em meditação, em leitura meditada, em lectio divina, em contemplação, etc. Precisamos de, como cristãos, ser homens e mulheres da Palavra acolhida e amada, para ser vida em nós, vida da nossa vida», salienta Dário Pedroso.
O Natal
Marko Ivan Rupnik – Centro Alleti
Este álbum com mosaicos do eslovaco Marko Rupnik, s.j., autor dos que embelezam a igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, inclui a explicação de cada peça e uma síntese das origens da festa do Natal e da arte que a acompanhou ao longo dos séculos.
GPS da vida cristã
Centros Universitários da Companhia de Jesus
«Um guia que traz, de maneira condensada, os ensinamentos de Jesus e a experiência de 2000 anos de caminhadas cristãs, concretamente dentro da tradição católica. Inclui temas como “O que é ser cristão?” e “Cultura cristã”. Espaço também para orações, sites e livros recomendados, passagens da Bíblia, pensamentos e reflexões, perguntas e respostas, textos e orações e contactos úteis.»
Centro de Estudos de História Religiosa (Universidade Católica Portuguesa)
António Lino Neto: Perfil de uma Intervenção Pública
João Miguel Almeida, Rita Mendonça Leite (coord.)
Esta antologia publica uma seleção dos escritos e entrevistas concedidas à imprensa por António Lino Neto entre 1894 e 1940. Os textos estão classificados em quatro capítulos: colaborações jornalísticas, obra académica, exercício da advocacia e conferências e palestras como militante católico. Acresce uma introdução e a identificação da bibliografia ativa de António Lino Neto.
António Lino Neto (1873-1961) foi professor catedrático de Economia Política e Direito Administrativo, a partir de 1908, Presidente do Centro Católico Português (CCP) de 1919 a 1934, deputado centrista em 1918 e de 1922 a 1926, Presidente interino da câmara dos deputados em 1918, diretor do jornal "A União" de 1920 a 1934.
Nesta segunda-feira, 5 de dezembro, realiza-se a apresentação pública da obra "Elites católicas em Portugal: o papel da Ação Católica (1940-1961), volume a que o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura já fez referência.
Difusora Bíblica
Marcos (2.ª ed.)
Lopes Morgado
A segunda edição inclui «novos textos de documentos da Igreja e maior abundância de textos patrísticos; a integração do ritmo da Lectio divina para a leitura crente da Palavra; novos apoios pastorais, como a Coroa do Advento, a Via Lucis ou Caminho da Luz para o Tempo da Páscoa, paralela à Via Crucis ou Caminho da Cruz / via-sacra do Tempo da Quaresma».
A obra «ajuda a refletir, celebrar e viver a Palavra proclamada nos Domingos e Festas da Liturgia católica no ano litúrgico B, com destaque para o evangelista Marcos», e propõe-se como «apoio à preparação prévia da celebração dominical e festiva em pequenos grupos ou comunidades, em família ou individualmente».
O volume apresenta a referência de todas as leituras bíblicas do dia, o texto do Evangelho, comentário, reflexão com base nas três leituras, documentos da Igreja e outros textos sobre o tema, em prosa ou em verso, predominando autores portugueses, além de biografias breves de «santos, crentes e pessoas de boa vontade que marcaram a História», bem como orações e roteiros de celebrações.
Gradiva
Um pedagogo da democracia – Retratos e memórias sobre o padre Manuel Antunes, sj
José Eduardo Franco
«Testemunhos na primeira pessoa dados por quem aceitou recordar os factos, os dramas e os sucessos do tempo de mudança e transformação vertiginosa que constituiu o período de vida do Padre Manuel Antunes, professor que marcou indelevelmente várias gerações de alunos da Faculdade de Letras de Lisboa. Uma obra de referência pela contextualização histórica e pelo retrato da personalidade ímpar do protagonista.
Um livro que inclui testemunhos de personalidades da vida pública portuguesa como Mário Soares, Ramalho Eanes, Guilherme d’Oliveira Martins, Sofia de Melo Breyner, Jaime Gama, António Reis, Sotto Maior Cardia, Rogério Fernandes, Fernando DaCosta, Miguel Real, José Barata Moura, entre outros.»
Imprensa Nacional Casa da Moeda
O esplendor da austeridade – Mil anos de empreendedorismo das ordens e congregações em Portugal: arte, cultura e património
José Eduardo Franco
«As ordens religiosas e o seu valioso património constituem uma dimensão importante da paisagem cultural e simbólica do nosso país. A importância e impacto modelador da “omnipresença” do pessoal monástico no tecido social da nossa história multissecular estão bem ilustrados tanto na monumentalidade do património edificado que tem resistido à erosão do tempo e da ação do homem político nos seus antagonismos e cumplicidades com esta herança, como na paisagem literária e cultural.
O curso da História de Portugal ficou marcado pela presença constante das ordens religiosas — militares, contemplativas, canonicais e mendicantes — e pelo papel determinante que representaram na fundação do Reino e na expansão portuguesa, terrestre e marítima. Podemos afirmar que houve, desde os primórdios do projeto político da construção do Reino chamado de Portugal, um casamento ou contrato de cooperação íntima entre ordens religiosas e o ideário de edificação de um país com uma língua e uma identidade cultural próprias. Desligar as ordens religiosas deste processo é perder uma parte relevante da nossa história.
“O Esplendor da Austeridade” é o ponto de síntese, altamente ilustrado e destinado ao grande público, do trabalho que tem vindo a ser realizado, de há dez anos a esta parte, por uma equipa de investigadores da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A sua investigação visa o conhecimento mais global e aprofundado da história da experiência monástica cristã materializada em instituições pluriformes que se metamorfosearam em diferentes expressões e contextos ao longo da história portuguesa.»
Cuerpos de dolor – A imagem do sagrado na escultura espanhola (1500-1750)
«Este catálogo surge em parceria com o Museu Nacional de Arte Antiga. A exposição "Cuerpos de Dolor" mostra em Lisboa cerca de 30 esculturas antigas de Cristo, mártires, virgens e ascetas, criadas por grandes mestres espanhóis como Gregorio Fernández e Alonso Cano.
A exposição, que foi inaugurada no dia 15 de novembro no Museu Nacional de Arte Antiga e ficará patente até 25 de março de 2012, abarca os séculos áureos da escultura sacra em Espanha, desde 1500 a 1750. "Cuerpos de Dolor. A imagem do sagrado na escultura espanhola" é o título desta exposição com uma seleção de obras do Museo Nacional de Escultura, em Valladolid, "conhecido como o Prado da Escultura".»
As obras compreendem o período desde o declinar da Idade Média ao Barroco, e integram peças de outros mestres espanhóis como Pedro de Mena, Juan de Juni, Pompeo Leoni, Berruguete e Pedro de Sierra. De acordo com o museu, é a primeira vez que Portugal vai mostrar estas obras, chamando a atenção para a relevância do acervo do Museo Nacional de Escultura de Espanha.
Paulinas
O preço a pagar
Joseph Fadelle
Durante o seu serviço militar, Mohammed, um jovem muçulmano iraquiano, oriundo de uma família xiita, descobre com terror e assombro que o seu vizinho de camarata é cristão. Mas, entre os dois homens, nasce uma relação paradoxal de que Mohammed sairá metamorfoseado. Regressado à vida civil, terá somente uma ideia em mente: converter-se ao Cristianismo. Uma loucura total! Para os seus pais e os seus familiares é impensável. No Islão, a mudança de religião é um crime.
O seu clã faz tudo para que desista da sua decisão. Mas não há nada a fazer. Depois de intimidações e murros, vêm a prisão e a tortura... Mohammed, agora José, vive um longo calvário, mas não cede. A autoridade religiosa máxima pronuncia contra ele uma fatwa. Os seus irmãos disparam contra ele, em plena rua. Gravemente ferido, desmaia... “O preço a pagar” é uma história verdadeira. Joseph Fadelle vive em França com a sua família, desde 2001. Agora é cristão, com a nacionalidade francesa.
A obra, editada em parceria com a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, vai ser apresentada esta terça-feira pelo comentador Nuno Rogeiro, em Lisboa, às 17h00, na livraria FNAC do centro comercial Colombo.
O compromisso da África
Bento XVI
O livro corresponde à exortação apostólica após o sínodo de 2009 sobre África, na qual o papa se interroga sobre «a função pública da Igreja e o seu lugar no contexto africano atual» (1.ª parte), e sublinha o testemunho de vida dos envolvidos nesta missão (2.ª parte).
Bento XVI encoraja os católicos africanos «a comprometerem-se profundamente nos processos de reconciliação e justiça, e a trabalhar no estabelecimento de uma sociedade democrática e pacífica, colocando-se claramente ao lado dos pobres».
Pedaços de vida que geram vida
António Marcelino
«Há acontecimentos e situações que vivemos, mas não nos pertencem só a nós. Há vidas destinadas a ser berço de acolhimento de graças para as repartir pelos outros.»
O bispo emérito de Aveiro escolheu vivências suscitadas por pessoas que passaram pela sua vida: «Por vezes, gente simples e anónima, aquela que julgamos que nada tem para nos dar ou ensinar… Gente experiente de Deus com a qual me foi dado cruzar, nos caminhos da missão, e já neste longo tempo do meu peregrinar.»
Maria, Mãe de Jesus
Teodoro de Faria
Este livro, «ricamente ilustrado», reúne vários textos escritos pelo Autor para apresentar a doutrina do 7.º capítulo da constituição “Lumen Gentium” (Concílio Vaticano II, 1962-1965) sobre Maria, no mistério de Cristo e da Igreja, por ocasião dos 25 anos da solenidade da padroeira do Funchal, Nossa Senhora do Monte.
A finalidade da obra assinada pelo bispo emérito do Funchal foi levar a Igreja «a tornar um acontecimento mediático como esse numa ocasião de evangelizar e inserir a doutrina mariana no quadro geral da história da salvação, mostrando Maria totalmente solidária com o povo de Deus».
Em 2012, o calendário inter-religioso “Celebração do tempo”, centrado no Cooperativismo, como temática do Ano Internacional, inclui uma seleção iconográfica e literária com textos de autores nacionais, desde a fundação até ao século XX.
«À semelhança dos anos anteriores, assinalam-se as festividades e celebrações das principais religiões radicadas em Portugal – Hinduísmo, Judaísmo, Budismo, Cristianismo (várias Igrejas), Islão, Fé Bahá’í e algumas festividades guardadas pela Comunidade Chinesa –, assim como as principais efemérides laicas: os dias nacionais dos 27 membros da União Europeia e vários outros dias dedicados à reflexão de variada temática de âmbito social.»
O calendário foi apresentado no fim de novembro pelo vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, padre Peter Stilwell.
50 perguntas sobre Jesus (4.ª ed.)
Juan Chapa
«Nos últimos anos, certas descobertas arqueológicas e o desenvolvimento de potentes ferramentas de investigação despertaram não só a atenção dos especialistas como também a curiosidade do grande público. É vasta, por isso, a produção literária gerada, trazendo ao conhecimento público muito dos resultados dos estudos neste domínio.
Porém, simultaneamente, também tem sido muita a produção literária especulativa (...) sobre aspetos históricos marginais ainda não suficientemente aclarados ou cuja interpretação, imaginosamente caldeada, se pretende forçar.
Este livro, fruto do trabalho de uma equipa do Departamento de Sagrada Escritura da Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, procura dar respostas simples e concisas a algumas das perguntas mais comuns.»
Paulus
A minha paróquia de papel
José Carlos Nunes
A revista “Família Cristã” foi «por longos anos» o «púlpito» e a «paróquia de papel» do seu diretor, o padre José Carlos Nunes, incorporando o espírito da missão paulista, «que é evangelizar através da palavra, da pregação escrita».
A Paulus «selecionou os seus textos mais significativos e emblemáticos» sobre diversos temas, como «fé, família, Igreja e sacerdócio».
O meu livro de atividades da Bíblia
Bethan James
«Este álbum contém diversas atividades para as crianças, juntamente com a sua família ou colegas, explorarem e aprenderem com a Bíblia. Totalmente ilustrado e interativo, apresenta imagens para colorir, perguntas para responder, jogos, puzzles, etc.»
Pedra Angular
Deus vem a público - Entrevistas sobre a transcendência
António Marujo
«A forma de dizer o nome de Deus foi sempre plural. A pluralidade de olhares é uma marca destas entrevistas, que refletem diferentes palavras e modos diversos de olhar o mistério insondável a que se chama Deus. E que tanto podem provir de um cristão católico ou protestante, de uma muçulmana ou de um judeu, de um budista ou um não-crente. Nelas se debatem cortinas de dogmas que por vezes tolhem a possibilidade de um debate sério e mais rico sobre muitas das questões que a Deus e à humanidade dizem respeito. Ou revela-se o espantoso empenhamento radical de mulheres e homens na construção de uma «parábola de comunhão» para a casa comum da família humana. Ou ousa-se propor novos horizontes aos modos de olhar.»
As entrevistas do jornalista António Marujo foram inicialmente publicadas no jornal “Público” (em alguns casos, apenas em versões reduzidas).
A noite de Natal
Clement C. Moore, Jessie Willcox Smith (ilustrações)
«O Dr. Clement C. Moore, que escreveu o poema, nasceu numa casa perto de Chelsea Square, em Nova Iorque, em 1781, e aí viveu toda a vida. Era uma casa bastante grande, com várias lareiras — a casa perfeita para passar a noite de Natal… O Dr. Moore tinha filhos. Em determinado ano, escreveu este poema, a que costumamos chamar “A Noite de Natal”, para oferecer aos filhos como presente de Natal. Eles leram-no pouco tempo antes de terem pendurado as meias numa das grandes lareiras da casa.
Mais tarde, decoraram-no e recitaram-no algumas vezes, tal como as crianças ainda hoje o decoram e recitam. Primeiro saiu num jornal. Depois, foi publicado numa revista e passado algum tempo constava já das coletâneas para as escolas. E veio a ser impresso como livro autónomo, com imagens. Jessie Willcox Smith fez os desenhos para esta edição em 1912.
Principia
Uma gente muito católica
Nuno Magalhães Guedes
«O Francisco era um zero na faculdade. Uma realidade que o preocupava sem exageros dramáticos. Nesse aspeto, como em quase todos os outros, a vida não lhe tinha sido pintada em cores fortes. Qualquer pensamento negro a propósito de nunca mais acabar o curso, de deixar arrastar umas miseráveis cadeiras que não havia meio de despachar era rapidamente equilibrado com facetas mais risonhas da sua existência. Como a namorada do momento, o torneio de futebol de sete das terças-feiras, um filme de pancadaria na sessão da meia-noite.
Mas como a necessidade aguça o engenho, eis que uma cunha de uma prima «beata» lhe abre as portas não só do mundo do trabalho, mas também de um universo que lhe é completamente estranho. Uma nova e surpreendente experiência de consequências imprevisíveis na sua vida, de que o presente volume revela os primeiros passos...
A pretexto da conversão do protagonista, o autor passa em revista alguns dos movimentos católicos presentes em Portugal evidenciando as suas particularidades.»
Pensamentos sobre o Natal
Bento XVI
«O coração de Deus, na Noite Santa, inclinou-se até ao curral: a humildade de Deus é o céu. E, se formos ao encontro dessa humildade, tocaremos o céu. Então, a própria Terra se renovará. Receber o Salvador, reconhecendo-o no humilde Menino deitado numa manjedoura. Eis o Mistério do Natal.»
A família, o trabalho e a festa
Conselho Pontifício para a Família, Arquidiocese de Milão
O volume apresenta 10 catequeses preparadas pelo Conselho Pontifício para a Família e pela arquidiocese de Milão, com vista ao 7.º Encontro Mundial das Famílias, que terá lugar na cidade italiana de 30 de maio a 3 de junho de 2012.
«Oferecemos estas catequeses (...) na esperança de que aquilo que é aqui apresentado possa ser uma grande ocasião para deixar ressoar em cada família a Boa Nova do Evangelho de Jesus», escreve o cardeal Dionigi Tettamanzi, presidente do Conselho Pontifício para a Família.
Sacramentos e vida cristã
João Paulo Pimentel
«O facto de a Igreja ser “universal sacramento da salvação” mostra que a “economia” sacramental determina, em última análise, o modo como Jesus Cristo único Salvador, por meio do Espírito, alcança a nossa vida na especificidade das suas circunstâncias. A Igreja recebe-se e simultaneamente exprime-se nos sete sacramentos, pelos quais a graça de Deus influencia concretamente a existência dos fiéis para que toda a sua vida, redimida por Cristo, se torne culto agradável a Deus», aponta Bento XVI na exortação “Sacramentum Caritatis”.
João Paulo Pimentel é licenciado em Medicina pela Universidade Autónoma de Madrid e padre da Prelatura do Opus Dei.
Tenacitas
Na escuta da Palavra – Testamento espiritual I / Na pausa do silêncio – Testamento espiritual II
Luís Rocha e Melo, sj
As conferências sobre a oração do falecido padre jesuíta «são agora publicadas em dois volumes – que constituem o seu testamento espiritual – para dar a conhecer o enorme interesse das matérias versadas e a sua riqueza catequética.
Nelas se pode observar o olhar subtil e rasgado, a profundidade teológica e psicológica, a sensibilidade humana, e a sua notável inteligência da fé e do mistério de Deus. De notar, igualmente, algumas das perceções da sua visão profética que enriqueceram a sua vida espiritual e a de muitos dos que com ele conviveram.
“A riqueza e a profundidade da busca da verdade do Pe. Luís Rocha e Melo já pertencem ao património da Igreja, que ele amou e serviu. Este livro ajudará aqueles que queiram mergulhar na aventura do conhecimento de Deus” (D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa).»
Universidade Católica Editora
Fronteiras – Leituras filosófico-teológicas
João Manuel Duque
«A relação entre filosofia e teologia sempre foi das mais complexas que conheceu a história do ocidente. Em realidade, trata-se de uma relação fronteiriça, em que os habitantes dos dois lados se encontram tão próximos que, por vezes, se confundem ou se gladiam. Este livro pretende, precisamente, explorar essa região fronteiriça, que permite perceber diferenças, mas também uma proximidade extrema.
Por opção, a exploração não se faz apenas através de uma reflexão sistemática, mas sobretudo em diálogo fértil com filósofos e teólogos que marcaram a história recente e que, eles mesmos, foram exploradores da região em que filosofia e teologia se cruzam livremente. Entre as leituras feitas, os textos de autores portugueses estão especialmente bem representados.»
Nome de guerra, a viagem de Junqueiro – O documentário. Olhares e argumento
Henrique Manuel Pereira (coord.)
«Uma reflexão sobre o documentário como modalidade cinematográfica (Joana Pontes). Argumento integral da longa-metragem do documentário homónimo e vários olhares assinados por Joaquim Azevedo, Henrique Manuel Pereira, Luís Machado de Abreu, Mário Augusto, Adriano Nazareth, Álvaro Barbosa, Fernando Alves.»
Obras escolhidas de D. José Policarpo (vol. 14)
D. José Policarpo
«O décimo quarto volume de Obras Escolhidas é a compilação das diversas intervenções que fiz, durante o Ano Pastoral 2010-2011, em diversas circunstâncias: celebrações litúrgicas, conferências, mensagens ao clero e ao povo de Deus.
À imitação dos outros anos, estas intervenções são organizadas à volta de um tema central, aquele que esteve mais presente no meu magistério. Este tema central foi, este ano, o desafio da Nova Evangelização, visão dinamizadora e exigente da missão da Igreja que a convida a viver na radicalidade da fé e da esperança, a caminho da santidade.
Esta exigência de radicalidade envolve toda a vida da Igreja: a Palavra de Deus que escuta e anuncia; o mistério pascal de Jesus Cristo que celebra na Liturgia; a prática revolucionária do amor-caridade, que faz da vida em Igreja uma experiência de comunhão com Deus e com os irmãos, numa atenção privilegiada aos que mais precisam; aprender a olhar e a interpretar toda a vida do homem em sociedade, à luz de Cristo e do seu Evangelho, encontrando nessa luz o sentido novo de todas as coisas.»
Hermenêuticas bíblicas. Da palavra às palavras – Em busca do “sentido” da Escritura
João Duarte Lourenço
«A Hermenêutica representa um dos mais notáveis domínios do pensamento ao longo dos séculos, dela tendo-se ocupado notáveis pensadores que vão desde Aristóteles a Heidegger, sem esquecer Schleiermacher, Gadamer e, mais recentemente, o nome incontornável de Paul Ricoeur.
A Hermenêutica está presente e tem um lugar especial em todos os campos do saber, mas é sobretudo nas áreas e nas ciências humanas que a sua presença e importância se torna imprescindível. Da filosofia ao direito, da sociologia à teologia, da história às ciências bíblicas, a Hermenêutica não é apenas uma componente das questões da linguagem e nem se reduz a uma metodologia científica.
Muito mais que isso, ela é uma peça fundamental na busca do sentido e na compreensão dos conteúdos que todas as ciências encerram em si. Desvendar esses mesmos conteúdos ou abrir-nos caminho para os compreender é um dos objetivos fundamentais da ciência hermenêutica.»
Ecumenismo: situação e perspetivas
José Eduardo Borges de Pinho
«Objetivo primeiro destas páginas é apresentar de forma sucinta os dados fundamentais da atual situação ecuménica, tendo em conta os acontecimentos mais relevantes da evolução histórica recente e, de modo particular, o caminho percorrido desde o Concílio Vaticano II pela Igreja Católica.
Neste sentido são analisadas as questões doutrinais e de estrutura eclesial que continuam a separar as principais Igrejas cristãs, procurando-se evidenciar tanto as aproximações já conseguidas como os problemas que persistem. Neste contexto presta-se atenção aos fatores que fazem do caminhar ecuménico um processo reconhecidamente complexo, sujeito a avanços e a retrocessos.
Nesta ordem de ideias, delineiam-se perspetivas e interpelações para o futuro, na consciência de que na tarefa ecuménica estão em causa a fidelidade ao Evangelho e o serviço que os cristãos são chamados a prestar à humanidade. seu enquadramento no mundo bíblico e a riqueza teológica.
Portugal hoje. Para além da crise
Joaquim Aguiar, Belmiro de Azevedo, João Confraria, Martim Avillez Figueiredo, Fernando Adão da Fonseca, Carlos Gaspar, Guilherme d’Oliveira Martins, Nuno Vieira Matias, Adriano Moreira, Miguel Morgado, João César das Neves, Alexandre Relvas, João Salgueiro, Alexandre Soares dos Santos, Francisco Vieira e Sousa
«Este livro resulta de uma série de conferências promovidas pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa sob o título comum Portugal 2011 - Para além da crise.
Sob a coordenação de José Manuel Fernandes, durante dez semanas um vasto e variado conjunto de oradores animou debates que abordaram temas tão distintos como a situação da economia, a salvação das nossas escolas, a revisão da Constituição, o sistema judicial, a reforma da administração, o futuro do Estado-providência ou a possibilidades abertas pelo mar português. Foram visões diferentes, desafiadoras, originais e construtivas, sempre com os olhos postos num futuro para lá da crise que Portugal atravessa.»
Catequese de adultos – Para repensar a pastoral da Igreja em Portugal
Vasco António da cruz Gonçalves
«Este livro é um contributo para o projeto de caminhada sinodal da Igreja portuguesa – «Repensar Juntos a Pastoral da Igreja em Portugal» – que procura discernir novos caminhos, abandonando uma pastoral classificada de socialização, para ousar uma ação missionária, capaz de ir ao encontro da vida concreta das pessoas, aos espaços da mentalidade, fazendo com que o Evangelho dê sentido à experiência diária dos nossos contemporâneos. É uma questão de mentalidade e de conversão.»
© SNPC |
04.12.11
