Dia Mundial da Poesia
José Tolentino Mendonça diz poemas da sua autoria em vídeo inédito
«O poema é um exercício de dissidência, uma profissão de incredulidade na omnipotência do visível, do estável, do apreendido. O poema é uma forma de apostasia. Não há poema verdadeiro que não torne o sujeito um foragido. O poema obriga a pernoitar na solidão dos bosques, em campos nevados, por orlas intactas. Que outra verdade existe no mundo para lá daquela que não pertence a este mundo? O poema não busca o inexprimível: não há piedoso que, na agitação da sua piedade, não o procure. O poema devolve o inexprimível. O poema não alcança aquela pureza que fascina o mundo. O poema abraça precisamente aquela impureza que o mundo repudia» (José Tolentino Mendonça).
No Dia Mundial da Poesia, que se assinala a 21 de março, o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura oferece um vídeo inédito gravado há dois anos no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura diz poemas da sua autoria: “Poema”, “Versões do Mundo”, “Khôra”, “Bicicleta”, “Amazigh”, “De Profundis”, “O Corredor na Penumbra”, “Trieste”, “Os Castanheiros da Mata”, “Jacob e o Anjo”, “Para Ler aos Noviços” e “Grafito”.
Na secção “Artigos relacionados”, no fim desta página, incluem-se ligações para vídeos obtidos na mesma sessão, bem como uma gravação onde Adília Lopes diz poemas da sua autoria na Capela do Rato.
© SNPC | 20.03.12
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