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Exposição: "Viagens com Alma no Douro"

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Exposição: "Viagens com Alma no Douro"

O Secretariado Diocesano de Liturgia / Departamento de Bens Culturais da Igreja da diocese do Porto apresenta até 15 de março a exposição de vídeo e fotografia resultante do "Viagens com Alma no Douro - A via para os novos mundos".

A mostra, que pode ser apreciada no Palácio das Artes (Largo de São Domingos, Infante) reúne seis trabalhos de 10 jovens artistas, selecionados e premiados (1000 euros cada proposta fotográfica, 2000 euros para cada vídeo) na sequência de um convite aberto a que responderam mais de 40 candidatos.

«O desafio global que resulta dos trabalhos expostos e desenvolvidos nos últimos meses em várias freguesias da região duriense que faz parte da diocese do Porto foi o de interferir, contribuir, complementar e aprofundar o conhecimento sobre o território abrangido pelo projeto, acrescentando diversidade de visão e de expressão ao seu património religioso», refere o texto de apresentação da iniciativa.

Catarina Gonçalves e do João Lima (Limamil) (“Cianotipia em pano-cru") viajaram «por duas igrejas do Porto e uma de Gaia, convidando fiéis e passantes a deitarem-se no seu “sudário”, construindo Cianos agora expostos que são panos bem maiores do que qualquer homem», revela a página do projeto na rede social Facebook.

«Uma alma que habitou a Marlene Pinto e o Sérgio Rolando (“Oragos Privados”) na descoberta, por Avintes, Olival, Bonfim, Foz do Sousa e Covelo, das capelas privadas e públicas, ricas e pobres que eram (são?) casas quase individuais de diálogos (solilóquios?) de pessoas e deuses, com os santos de permeio.»
 
Por seu lado, Paulo Cunha Martins (“Do Lugar, para a Matéria, sobre a Memória”) descobriu as igrejas mais próximas do rio, fotografando-as primeiro na outra margem e depois de perto.

"Para quem tocam os sinos?" é o título do vídeo de André Vieira e Priscilla Fontoura, enquanto que Leonel Meneses e Sara Pereira (“Talha Dourada”) mergulharam na sé e na igreja de S. Francisco, no Porto, para «ouver» relatos que os portuenses contam sobre aqueles templos.

Mariana Marques (“Santos do Douro”) foi ao encontro das romarias de Canedo, na freguesia duriense de Santa Maria da Feira, para «filmar uma coleção de memórias através da voz de quem vive as festas cada ano e nas quais o património edificado (as capelas e igrejas) se estende às ruas e largos e até ao rio onde as celebrações desaguam».

Em declarações à agência Lusa, o padre Manuel José Amorim, da diocese do Porto, explicou que a exposição deriva do projeto de inventariação patrimonial que está a decorrer há anos, para o qual «o aspeto imaterial também conta».

O projeto, adiantou o sacerdote, não se centrava em fotografar ou filmar os bens materiais, mas mostrá-los segundo a «interpretação» do artista.



 

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 04.03.2015 | Atualizado em 14.04.2023

 

 

 
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A exposição deriva do projeto de inventariação patrimonial que está a decorrer há anos, para o qual «o aspeto imaterial também conta». O projeto não se centrava em fotografar ou filmar os bens materiais, mas mostrá-los segundo a «interpretação» do artista
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