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Católica não quer ser fábrica massificada, mas estúdio de singularidade criativa, sublinha reitora

No dia em que a Universidade Católica Portuguesa (UCP) encerra as comemorações dos 50 anos, a reitora considera que a instituição tem «demonstrado que é possível um projeto de grande qualidade académica e científica não-estatal» e «com um perfil de singularidade e inovação».

Em Portugal, «a universidade emerge como fábrica de saber, massificada, com “outputs” idênticos, geridos por um processo de acreditação que aposta na semelhança e não na distinção», sublinha Isabel Capeloa Gil em artigo de opinião na edição de hoje do jornal “Público”.

A «proposta diferenciada» da Católica «cria valor com valores, não assenta numa visão da universidade como fábrica, mas sim como estúdio, que se desenvolve em torno da singularidade criativa», frisa.

A identidade da instituição assume maior relvância num país em que a autonomia «sempre foi um problema da pulsão normalizadora dos sistemas fortemente estatizantes», o que exige à universidade «o reforço de uma tendência de padronização que é afinal a negação do que a universidade deve ser».

«Quarta universidade criada em Portugal, por via de um tratado de Direito Público Internacional assinado entre o Estado português e a Santa Sé, a Universidade Católica Portuguesa é atualmente a única universidade católica europeia sem qualquer apoio do Estado, que cresceu como grande projeto apoiado pela sociedade civil, reconhecida pelo seu contributo distintivo de serviço ao país, à educação e à ciência», salienta.

Para a reitora, a «singularidade da UCP no sistema de ensino superior português demonstra a força e a competitividade de um projeto da sociedade civil e da Igreja, feito para educar mulheres e homens científica, cultural e eticamente aptos, intervindo na consolidação de sociedades democráticas».

Isabel Capeloa Gil destaca que a Católica, hoje com 15 faculdades, foi «pioneira na criação de formações inovadoras - primeiro curso de Administração e Gestão de Empresas, a primeira escola de Biotecnologia do país – em 1983».

Este ano, a Universidade atraiu para Portugal «o maior investimento privado para investigação translacional em Biotecnologia, num projeto de interesse estratégico nacional de 47 milhões de euros», acentua.


 

Rui Jorge Martins
Fonte: Público
Imagem: D.R.
Publicado em 11.10.2018 | Atualizado em 08.10.2023

 

 

 
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