O Instituto São Tomás de Aquino vai organizar de 9 a 11 de outubro, em Lisboa, o colóquio “Rastos dominicanos: De Portugal para o mundo. 600 anos da província portuguesa”.
A iniciativa evoca os 800 anos da fundação do primeiro convento dominicano em Portugal (1218), bem como o sexto centenário da ereção canónica da circunscrição eclesiástica da Ordem dos Pregadores em território nacional (1418), explica uma nota enviada ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
As sessões do dia 9, que decorrem no palácio Fronteira, começam com a intervenção do bispo D. Ximenes Belo, prémio Nobel da Paz, que falará sobre a presença dos dominicanos em Timor-Leste.
“Santos dominicanos em registo poético: hagiografia ou devoção?” e “Teresa de Saldanha (1837-1916). De Portugal para o mundo” são algumas das conferências do primeiro dia, que termina com a visita à igreja de Nossa Senhora do Rosário.
No dia 10 os trabalhos mudam-se para o convento de S. Domingos, onde permanecem até ao encerramento da iniciativa, com uma agenda que, durante a manhã, privilegia a intervenção artística e cultural.
“As pinturas encomendadas por Frei Luís de Granada a Luís de Morales, el Divino, para o mosteiro de S. Domingos de Évora (1565-1566)”, “Entre a imagem e a pregação: As fachadas das casas dominicanas no contexto da arquitetura quinhentista e seiscentista”, “O convento de Nossa Senhora da Misericórdia de Aveiro (1423) e “Os dominicanos portugueses e a edição da revista ‘Concilium’” são os temas a tratar.
A evangelização no Oriente ocupa a segunda parte do dia 10, com comunicações centradas na ação dos dominicanos na China, Macau e Camboja.
Brasil e Moçambique constituem os países enunciados nas intervenções previstas para o último dia do colóquio, que conta também com a conferência “‘Textualizar o mundo’. A obra de José Augusto Mourão”.
A participação é gratuita mas requer inscrição prévia.
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