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Prémio a Luís Miguel Cintra simboliza «pontes» lançadas pela Igreja, afirma bispo

Prémio a Luís Miguel Cintra simboliza «pontes» lançadas pela Igreja, afirma bispo

Imagem Luís Miguel Cintra e D. Pio Alves | Fátima, 3.6.2017 | SNPC

O bispo responsável pela Comissão que tutela o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, D. Pio Alves, considera que a atribuição do Prémio Árvore da Vida-Padre Manuel Antunes a Luís Miguel Cintra se insere numa aproximação contínua da Igreja a personalidades com percursos nem sempre coincidentes com a prática do catolicismo.

Em declarações à Renascença, no final da 13.ª Jornada Nacional da Pastoral da Cultura, que este sábado debateu, em Fátima, o tema "'Out of the box': A relação dos jovens com a cultura", durante a qual foi entregue a distinção ao encenador, o prelado sublinhou que o texto de agradecimento de Luís Miguel Cintra foi «muito trabalhado» e refletiu «com sinceridade aquilo que são os seus pensamentos e a sua relação com a Igreja».

«É sempre consolador verificar que com este gesto [da atribuição do prémio] se ajude alguém que fez um percurso extenso na sua relação com a Igreja a que se reencontre consigo mesmo e, de alguma maneira, também com aquilo que são as suas raízes», afirmou o também bispo auxiliar do Porto.

Para D. Pio Alves, o «modo comovido» como Luís Miguel Cintra agradeceu o prémio «é muito consolador porque o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, como os outros que compõem a Comissão [Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais], tem sabido aproveitar oportunidades para fazer pontes, para ir ao encontro de pessoas que têm e tiveram relação com a Igreja, cultivam valores cristãos fundamentais e que, numa atitude de respeito, podem ter tido percursos aqui ou ali diversos».

A atribuição da distinção, composta por uma escultura de Alberto Carneiro e 2.500 euros, patrocinados pela Renascença, valor que Luís Miguel Cintra recusou, foi ocasião «para um reencontro com uma personagem concreta que representa alguém com importância no mundo da cultura», destacou.

Questionado sobre o balanço dos dois mandatos de três anos cada à frente da Comissão, que estão a terminar, D. Pio Alves assinalou que nos três Secretariados se procurou seguir «um traço comum, que é o diálogo com pessoas que têm percursos diferentes, muitas vezes não totalmente coincidentes com o que é a prática de vida cristã».

«Pela via da nossa iniciativa de relação com elas e pela via da sua aceitação para convites e colaborações, sei que, em muitos casos, ao longo destes anos, e já no passado, elas de alguma maneira se reencontraram com a Igreja devido às propostas que lhes lançámos», frisou.

Quanto «ao que fica por fazer», D. Pio Alves revelou que uma «preocupação» pessoal foi a de, nos três secretariados, «tentar unir forças, tentar dar ao trabalho realizado uma dimensão nacional», embora ainda permaneça «muito caminho por andar» para que «os muitos esforços feitos possam ter resultados ainda mais visíveis».

O prelado fez votos para que cada uma das dioceses «seja capaz de sair um pouco mais de si mesma para se juntar ao trabalho e projetos que se fazem a nível nacional, conseguindo deste modo rentabilizar mais os esforços que se fazem».



 

SNPC
Fonte: Renascença
Publicado em 05.06.2017

 

 
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