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Papa distingue líder de banda rock com Medalha do Pontificado

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O papa distinguiu o vocalista e fundador da banda de rock italiano “The Sun”, Francesco Lorenzi, com a Medalha do Pontificado, no âmbito dos prémios das Academias Pontifícias, revela hoje a Paulinas Editora.

A distinção foi dada no fim de dezembro, em Roma, pelo Secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, e pelo presidente do Conselho Pontifício da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi.

Entregue na presença de toda a banda pela Academia Pontifícia de Belas Artes e Letras dos Virtuosos do Panteão, o prémio salienta «o contributo dado ao desenvolvimento do humanismo cristão e das suas expressões artísticas no mundo» por parte de Lorenzi.

«Sinto este reconhecimento como uma amorosa carícia de Deus que confirma o muito trabalho realizado nestes anos ao serviço dos jovens da minha parte e de toda a minha equipa», comentou o vocalista.

«Sabemos que somos rapazes afortunados e a caminho. A vida deu-nos uma segunda oportunidade, dando-nos uma alegria que é construída sobre a rocha: recebemos muito e desejamos continuar a fazer a nossa parte o melhor que pudermos para o bem comum», acrescentou.

Em fevereiro de 2013, o grupo foi convidado pelo cardeal Ravasi para interpretar cinco das suas composições na assembleia plenária do Conselho Pontifício da Cultura, dedicada às culturas juvenis emergentes.



«Aquilo que conta de verdade é a decisão que podes tomar agora, o passo que podes dar na direção da tua verdadeira liberdade. Agora podes optar por assumir o controlo da tua vida, por libertá-la das cadeias e confiá-la a Deus sob todos os aspetos»



A distinção coroa um ano de 2016 memorável para a banda: tournée, participação nas Jornadas Mundiais da Juventude na cidade polaca de Cracóvia, viagem à Terra Santa, documentário para a televisão católica italiana TV2000, publicação em vários países de “A estrada do sol” e uma nomeação por parte da Amnistia Internacional.

No final de 2016 o grupo lançou o terceiro single do álbum “Cuore aperto” (“Coração aberto”), intitulado “Le opportunità che ho perso” (“As oportunidades que perdi”), pretexto para uma entrevista publicada pelo jornal “Repubblica”.

«Na minha vida experimentei várias vezes períodos de sofrimento e angústia, depois harmonizados com outros de plenitude e abundância. Nuns e noutros, porém, não me abandona a grande dúvida sobre as minhas ações, sobre o sentido profundo das coisas, sobre a minha responsabilidade para o outro e para o Outro», declarou Lorenzi.

«É apenas no confronto com os grandes valores e os grandes temas da vida, com efeito, que podemos descobrir a essência sagrada de que somos constituídos», acrescentou.

Francesco Lorenzi, hoje com 34 anos, conta no livro “A estrada do sol”, publicado em Portugal pela Paulinas Editora e com prefácio do cardeal Ravasi, o trajeto pessoal e coletivo desde a fundação da sua banda.

Ao longo dos seus capítulos, a obra começa por contar “A experiência do Bem e do Mal”, com os vários excessos de droga, álcool e sexo, prosseguindo com a reviravolta ocorrida a partir do “Encontro com Jesus”.

«Aquilo que conta de verdade é a decisão que podes tomar agora, o passo que podes dar na direção da tua verdadeira liberdade. Agora podes optar por assumir o controlo da tua vida, por libertá-la das cadeias e confiá-la a Deus sob todos os aspetos. Tu és um ser único e irrepetível, as forças mais extraordinárias da vida unem-se em ti para te dar a oportunidade de estares aqui, agora», escreve Francesco Lorenzi.



 

Rui Jorge Martins
Publicado em 11.01.2017 | Atualizado em 20.04.2023

 

 

 
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