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Maria Teresa Horta e José Gil na Jornada de Teologia sobre «a literatura como aventura espiritual»

Imagem Póster (det.) | D.R.

Maria Teresa Horta e José Gil na Jornada de Teologia sobre «a literatura como aventura espiritual»

A escritora Maria Teresa Horta, o filósofo José Gil e o padre e poeta José Tolentino Mendonça são alguns dos participantes na sétima Jornada de Teologia Prática, dedicada ao tema “A literatura como aventura espiritual”.

O encontro é organizado pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, que acolhe a iniciativa no dia 4 de novembro, a partir das 10h00, refere a instituição em nota enviada hoje ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

Na sessão de abertura intervêm Alfredo Teixeira e José Tolentino Mendonça, diretores, respetivamente, do Instituto Universitário de Ciências Religiosas e do Centro de Estudos de Religiões e Culturas, entidades responsáveis pela coordenação da Jornada.

“O livro como matéria espiritual” é o tema da primeira apresentação, pelo filósofo e curador Paulo Pires do Vale, seguindo-se, às 10h40, a conferência “O contributo da literatura à vida espiritual”, proferida por Tolentino Mendonça, que, soube-se hoje, continuará a exercer a função de vice-reitor da Universidade Católica para um novo mandato de três anos.

Isabel Capeloa Gil, nova reitora da Universidade Católica, Pedro Braga Falcão e José Pedro Angélico integram o primeiro painel, que a partir das 11h40 reflete sobre as “Cartas a um jovem poeta”, de Rainer Maria Rilke.

“‘Livro do Desassossego’, Bernardo Soares” é o tema que junta às 14h30 Steffen Diz e Alexandre Palma, seguindo-se, uma hora depois, “‘Livro dos Salmos’: literatura e espiritualidade”, com Maria Teresa Horta e José Augusto Ramos.

Pelas 16h50 José Gil e António Martins abordam “O principezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry, antes da sessão de encerramento, marcada para as 18h00, com a intervenção do diretor da Faculdade de Teologia, João Lourenço.

«O leitor não é o destinatário de uma mensagem edificante; é uma pessoa ativamente implicada em avançar e entrar num terreno pouco estável, onde as fronteiras entre salvação e perdição não estão a priori definidas e compostas», assinala o texto de contextualização da Jornada.

No excerto, retirado do livro “O batismo da imaginação”, de Antonio Spadaro, recentemente lançado em Portugal pela Paulinas Editora, lê-se que «a religiosidade de uma obra literária ganha corpo na consciência do leitor, e não nas linhas de tinta. Para se poder dizer se uma obra é religiosamente significativa, é necessário, em última análise, interrogar a consciência dos seus leitores».

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 06.10.2016

 

 

 
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«A religiosidade de uma obra literária ganha corpo na consciência do leitor, e não nas linhas de tinta. Para se poder dizer se uma obra é religiosamente significativa, é necessário, em última análise, interrogar a consciência dos seus leitores»
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