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Novas igrejas de todos os tempos: A luz de Cristo e a pedra do fogo

Imagem Igreja de S. Carlos Borromeu, Munique, Alemanha | Herbert Groethuysen, 1962 | Fotografia: JNM (2009) | D.R.

Novas igrejas de todos os tempos: A luz de Cristo e a pedra do fogo

Tema: Igreja na cidade

«Senhor, que por meio do vosso Filho destes aos vossos fiéis a claridade da vossa luz, santificai este lume novo...» (da Liturgia da Luz).

A Vigília Pascal, centro do ano litúrgico e «mãe de todas as vigílias» (Santo Agostinho), inicia-se no exterior da igreja com a Liturgia da Luz, no acender do Círio Pascal, símbolo de Cristo, a partir do qual todas as velas do Povo de Deus se iluminam, confirmando deste modo o seu desejo de participar da luz de Cristo (Lumen Christi).

Apesar da importância e significado que esta liturgia tem na Vigília Pascal, apenas em raras igrejas é devidamente dignificada e arquitetonicamente valorizada.

Pela colocação diante da igreja da “pedra do fogo”, destinada especificamente ao acender do lume pascal, este gesto que nos chama das trevas para a luz ganha o seu lugar próprio, tão pequeno quanto simples, mas ainda assim grande sinal e testemunho da luz de Cristo.

Este novo lugar litúrgico ganha assim espaço no seu tempo próprio, mas também no restante – comum ou não. E ao permanecer, tal como a pia baptismal que nos recorda o nosso próprio Batismo, a “pedra de fogo” torna presente a noite das noites que ilumina os nossos dias.



ImagemIgreja de S. Carlos Borromeu, Munique, Alemanha | Herbert Groethuysen, 1962 | Fotografia: JNM (2009) | D.R.


ImagemIgreja de S. Miguel, Baden, Suíça | Hermann Baur, 1964 | Fotografia: João Luís Marques (2012) | D.R.


ImagemIgreja de S. Miguel, Baden, Suíça | Hermann Baur, 1964 | Fotografia: João Luís Marques (2012) | D.R.

 

Arq.º João Alves da Cunha
Grupo de Arquitetura do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
Publicado em 11.03.2015

 

 
Imagem Igreja de S. Carlos Borromeu, Munique, Alemanha | Herbert Groethuysen, 1962 | Fotografia: JNM (2009) | D.R.
Pela colocação diante da igreja da “pedra do fogo”, destinada especificamente ao acender do lume pascal, este gesto que nos chama das trevas para a luz ganha o seu lugar próprio, tão pequeno quanto simples, mas ainda assim grande sinal e testemunho da luz de Cristo
Este novo lugar litúrgico ganha assim espaço no seu tempo próprio, mas também no restante – comum ou não. E ao permanecer, tal como a pia baptismal que nos recorda o nosso próprio Batismo, a “pedra de fogo” torna presente a noite das noites que ilumina os nossos dias
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