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José Tolentino Mendonça preside ao júri do Prémio INCM/Vasco Graça Moura

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José Tolentino Mendonça preside ao júri do Prémio INCM/Vasco Graça Moura

O padre José Tolentino Mendonça vai presidir ao júri do Prémio INCM/Vasco Graça Moura, que na edição inaugural, este ano, admitiu a concurso trabalhos inéditos no domínio da Poesia.

O galardão visa distinguir obras inéditas nas áreas de atuação onde Vasco Graça Moura se destacou. Anualmente, o prémio é rotativamente atribuído nas categorias de poesia, ensaio (área das humanidades) e tradução (obras clássicas, no domínio público, também na área das humanidades), refere a página do Prémio criado pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

«Este prémio tem a curiosidade e a novidade, no contexto português, de percorrer áreas diferentes. Para mim isso representou um interesse acrescido, não só de poder colaborar numa homenagem que perpetua a presença de Vasco Graça Moura na cultura portuguesa, mas também de acompanhar aquilo que é a produção e criatividade dos autores portugueses em áreas tão diferentes como a poesia, a ensaística no campo das humanidades e das ciências sociais, como a tradução», afirmou Tolentino Mendonça.

Em entrevista publicada a 6 de agosto pela INCM, o poeta, biblista e vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa mostrou-se convicto de que o prémio «interessará a muitos jovens criadores»: «Há uma vitalidade, hoje, entre os jovens criadores, que certamente se revelará no número, e sobretudo numa qualidade muito grande dos candidatos».

«Vamos começar pela poesia, e hoje sei que há tantos criadores que gostariam de publicar e de ter a oportunidade de começar uma relação com um público de leitores», pelo que a distinção «é uma porta muito importante que se abre», acrescentou o sacerdote, que é acompanhado no júri por Jorge Reis-Sá, escritor e editor, e Pedro Mexia, poeta, cronista e crítico literário e cinematográfico.

Vasco Graça Moura, antigo administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e responsável pelo seu pelouro editorial, é, para Tolentino Mendonça «uma figura incontornável da recente cultura português», tendo multiplicado «a sua presença não só na criação literária, sobretudo a poesia, mas também na tradução, onde se notabilizou», bem como na «ensaística».

Além do valor pecuniário, de cinco mil euros, o prémio inclui a edição da obra vencedora «numa coleção emblemática da INCM, criada na década de 1980 por Vasco Graça Moura – a coleção Plural».

Terminado a 15 de setembro o prazo de receção de candidaturas, a obra vencedora e possíveis menções honrosas serão anunciadas até ao fim do mês.

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 18.09.2015 | Atualizado em 23.04.2023

 

 

 
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«Há uma vitalidade, hoje, entre os jovens criadores, que certamente se revelará no número, e sobretudo numa qualidade muito grande dos candidatos»
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