O 1.º Festival Internacional de Cinema do Minho, “Flumenfest”, que decorre de 3 a 8 de março em Braga, concluiu o processo de seleção de filmes, tendo escolhido seis longas-metragens e 20 curtas, entre mais de 500 candidaturas.

O objetivo da iniciativa organizada pelo Auditório Vita, estrutura da Igreja católica inserida na arquidiocese bracarense, «é promover a reflexão sobre a cultura do encontro e da hospitalidade através do cinema de excelência e independente», explica uma nota de imprensa enviada hoje ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

Os filmes a concurso, «de alta qualidade temática e artística», concorrem aos prémios de melhor longa-metragem, melhor curta-metragem, Universidades e Escolas, refere o comunicado.

Os títulos, realizadores e países de origem das longas-metragens são os seguintes: “About Twelve” (Martín Shanly, Alemanha), “Happiness... Promised Land” (Laurent Hasse, França), “A Mãe e o Mar” (Gonçalo Tocha, Portugal), “Le temps de quelques jours” (Nicolas Gayrault, França), “Brother” (Teona e Thierry Grenade (França) e “Pohang Harbor” (Mo Hyun-shin, Coreia do Sul).

Nas curtas-metragens, a lista de filmes de cineastas portugueses inclui “Papel de Natal” (José Miguel Ribeiro), “Luminita” (André Marques), “3 Semanas em Dezembro” (Laura Gonçalves), “Pena Fria” (Luís Costa) e “Filhos da Lua” (Mauro Almeida Cabral, Fränk Muno, Portugal/Luxemburgo).

Os candidatos de outros países, também nas curtas-metragens, são “Chicharon” (Rina Tsou, Taiwan), “On Mondays” (40 Children, Bélgica), “Big Willow” (Jared Katsiane, EUA), “The Mass of Men” (Gabriel Gauchet, Reino Unido), “The Way Things Are” (Guy Nemesh, Israel), “Junk Girl” (Mohammad Zare, Irão), “The Swing” (Damien Dunne, Irlanda), “You Were Not There” (Agatha Ioana Paltinel, Roménia), “The Bigger Picture” (Daisy Jacobs, Reino Unido), “7 Dreams” (Alex Capatoiu, Roménia), “Avant Que de Tout Perdre” (Xavier Legrand, França), “Sisters” (Lea Vidakovic, Singapura), “Anejo” (María Cristina Pérez, Colômbia), “Mother Earth” (Piotr Zlotorowicz, Polónia) e “Washingtonia” (Konstantina Kotzamani, Grécia).

Além do programa cinematográfico, estão agendados concertos de música “rock” e um concerto clássico, bem como exposições de vídeo de arte contemporânea.

«Atendendo ao conteúdo e ao formato deste Festival, à diversidade multicultural, acreditamos que se trata de um projeto ambicioso que se alargará a outros âmbitos culturais de cariz mais regional», assinalam os organizadores, acrescentando que a iniciativa compreenderá diversas «potencialidades e qualidades culturais e turísticas da região do Minho».

O Flumenfest, apoiado pela Câmara Municipal de Braga, pretende «dar a conhecer e a degustar a riqueza e a variedade gastronómica e artística do Minho bem como as suas mais belas tradições artesanais e paisagísticas», abrindo janelas para «uma riqueza que vai das pessoas às coisas, do material ao imaterial».

A 12 de fevereiro realiza-se no Auditório Vita, pelas 11h00, uma conferência de imprensa sobre «a apresentação da programação e das iniciativas a desenvolver na cidade e na região».

A equipa coordenadora do festival é composta por Marc Monteiro, diretor do Auditório Vita, e Inês Gil, professora de Cinema e realizadora, além de colaboradora do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.