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Leonor Silveira, tornada atriz pela mão de Manoel de Oliveira, que a escolheu para cerca de 20 filmes, é uma das participantes na 9.ª Jornada de Teologia Prática, que a 22 de fevereiro debate, em Lisboa, o tema “O tempo do estrangeiro”.
«Somos convocados para o “tempo do estrangeiro”, refletindo sobre a centralidade desta condição humana na nossa contemporaneidade, mas estabelecendo pontes com a memória e a experiência cristãs», refere a página da Faculdade de Teologia da Universidade Católica (FT-UCP), que organiza a iniciativa.
Os «tópicos temáticos» anunciados são: «Documento: “O Estrangeiro”, de Albert Camus»; «Teoria da fronteira - um diálogo possível entre José Tolentino Mendonça e Susan Sontang»; «Estrangeiros entre nós - problemas e contextos»; «A hospitalidade da fé - comunidades e mobilidades»; «O "outro": medo ou fascínio?»; «Atravessar: uma espiritualidade para hoje».
Partindo da frase «não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos», extraída da carta bíblica aos hebreus, a Jornada, que decorre das 9h30 às 18h00, é organizada e conta com a presença de José Manuel Pereira de Almeida, vice-reitor da Universidade Católica), Alfredo Teixeira e José Nunes, todos docentes da Faculdade de Teologia.
Cristiana Vasconcelos Rodrigues (UAberta/CEC-UL), Sérgio Deodato (ICS-UCP), Mónica Coste (Irmãzinhas de Jesus), João Luís Marques (Arquiteto, CEAU-FAUP), Isidro Lamelas (FT-UCP), Tiago Freitas (FT-UCP), Inês Espada Vieira (FCH-UCP), Alexandre Palma (FT-UCP) e D. José Ornelas, bispo de Setúbal completam a lista de intervenientes.
A Jornada de Teologia Prática «tornou-se um lugar privilegiado de encontro entre diferentes saberes, sob o horizonte da indagação teológico-prática, em diálogo com o tecido eclesial e outras dinâmicas comunitárias» da sociedade, sublinha a organização, que promete para este mês mais informações sobre a iniciativa.
Questionada em entrevista publicada há três anos sobre se era «religiosa», Leonor Silveira respondeu: «Acho que sim. Mas gostava de ter mais fé. E ela tanta falta me fez em dois momentos terríveis da minha vida e em relação a saúde, porque é sempre a saúde, de outros».
«Quando digo que gostava de ter mais fé é precisamente para ultrapassar esses momentos. Não por conveniência, mas por acreditar. Seja em que Deus for ou em que força for. Acreditar em alguma coisa é necessário», declarou à Notícias Magazine.
Cartaz | D.R.