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Arte, literatura, teologia, pensamento e espiritualidade no Congresso Internacional do Espírito Santo

Imagem O Espírito Santo (det.) | Corrado Giaquinto | C. 1750

Arte, literatura, teologia, pensamento e espiritualidade no Congresso Internacional do Espírito Santo

Arte, literatura, teologia, pensamento e espiritualidade em Portugal e no Brasil são alguns dos temas das mais de duas centenas de conferências programadas para Congresso Internacional do Espírito Santo, que decorre em junho e setembro nas cidades de Coimbra, Lisboa e Alenquer.

De acordo com a agenda provisória, o cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da autarquia, Fernando Medina, entre outras personalidades, abrem a sessão de Lisboa do congresso, prevista para 14 de setembro, e no dia seguinte o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conclui o encontro.

A iniciativa começa em Coimbra, a 16 de junho, dia em que decorre a mesa redonda "Santa Isabel na literatura", com a participação do diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, José Carlos Seabra Pereira, que fará a "Visitação literária a Santa Isabel", depois de presidir, durante a manhã, à sessão sobre "Culto e memória dos santos".

A mesa redonda fica completa com "A Rainha Santa Isabel na voz da poesia neolatina de Coimbra" (Sebastião Tavares de Pinho), "Simplicidade e elegância estéticas de Vida e Milagres da Gloriosa Raynha Sancta Isabel de Diogo Afonso" (Albano de Figueiredo) e "Sermão à Rainha Santa do P. António Vieira (Belmiro Pereira).

"Santa Isabel e a arte" é a relação que constitui o centro da sessão marcada para a manhã de dia 17, com as conferências "A arte patrocinada por Santa Isabel" (Francisco Pato de Macedo), "Devoção e condição peregrina: A relíquia-bordão da Rainha Santa Isabel" (Milton Pacheco) e "Registos Azulejares da Rainha Santa em Portugal" (Augusto Moutinho Borges e Adelaide Nabais).

Na mesma manhã debate-se as "Imagens da Rainha Santa Isabel na arte portuguesa: Os painéis de azulejo da igreja do antigo convento do Bom Jesus de Monforte", que incluem as palestras "As desaparecidas pinturas de brutesco da igreja do Convento do Bom Jesus de Monforte" (Vítor Serrão e José Inácio Militão Silva), "Os painéis da Rainha Santa Isabel do Convento do Bom Jesus de Monforte. Um singular programa iconográfico" (M. Lourdes Cidraes), "A autoria dos azulejos do Convento do Bom Jesus de Monforte" (José Meco) e "Montagem e inventariação dos painéis de azulejo do Convento do Bom Jesus de Monforte" (Paula Morgado).

Ainda na manhã de dia 17, uma das sessões paralelas centra-se no tema "Rainha Santa Isabel: modelações na arte": "De Rainha a Santa: a evolução da iconografia de D. Isabel de Aragão, esposa do rei D. Dinis, através dos séculos (XIV-XX)" (Giulia Rossi Vairo) e "Culto e representação de Isabel de Portugal nos Países Baixos nos séculos XVII e XVIII" (Evelyne Verheggen).

A "Utopia de Tomás Moro" congrega, numa das sessões plenárias da tarde, as conferências "O Humanismo de São Tomás More (1516) entre a 'Utopia' e a 'Responsio ad Lutherum' (1523)" (Manuel Augusto Rodrigues) e "Utopia e Renascimento" (Nair de Nazaré Castro Soares).

A agenda do congresso em Coimbra termina com um concerto claustros do mosteiro de Santa Clara-a-Nova, às 21h30, no dia seguinte, pelas 9h30, inicia-se uma visita guiada à cidade.

Na tarde de 14 de setembro, já em Lisboa, debate-se a "Teologia, exegese e utopia de humanidade melhor", que abrange as conferências "Joaquimismo, Franciscanismo e o ideal do homem novo universal" (Vítor Melícias), "O Espírito Santo no Novo Testamento" (Herculano Alves) e "Um projecto de fraternidade universal: Os primeiros tempos da Ordem Hospitaleira de São João de Deus" (Bernard Vincent).

"Espírito Santo e História" é o objeto das comunicações agendadas também para a mesma data: "Pneumatologia e agostinianismo" (José da Silva Rosa), "Espírito Santo na Teologia da História: Da utopia à esperança" (Jacinto Farias), "A resposta da teologia escolástica à pneumatologia de Joaquim de Fiore: Questões controversas" (Alberta Maria Putti) e "Pneumatologia e progresso do cristianismo" (José Paulo Leite de Abreu).

O programa de 15 de setembro abre com o "Espírito na fecundação utópica do pensamento moderno", focado nas conferências "O Ideal Renascentista De Fraternidade e Paz Universais na Escola Ibérica Da Paz: Jus Amicitiae e Jus Communicationis" (Pedro Calafate), "Do 'idolum' utópico na escrita da História e do real no Portugal de Quinhentos (Ana Paula Avelar), "Utopias políticas modernas" (João Relvão Caetano) e "Espírito Santo e utopias modernas na Europa Protestante" (Christine Vogel).

Na mesa redonda "Misericórdias: História e Cultura" as comunicações incidem sobre "As misericórdias em rede: cartas, testamentos e transferências de bens dos territórios da expansão para Portugal (séculos XVI-XVII)" (Isabel dos Guimarães Sá), "As misericórdias do Minho na Idade Moderna:  Contextos e Dinâmicas" (Maria Marta Lobo Araújo), "As Misericórdias na Monarquia Constitucional: Poder, instrumentalização e serviço" (Maria Antónia Lopes), "O Pentacentenário do primeiro Compromisso impresso das Misericórdias: 1516-2016" (Helga Maria Jüsten) e "Santa Casa da Misericórdia de Viseu: 500 Anos de História" (Henrique Almeida e Ana Filipa Pinto).

Igualmente na manhã do dia 15 evocam-se as "Tradições e Festas do Espírito Santo: Património e Expressões culturais", com as palestras "O Mundo às avessas: Festa dos Loucos e Festas do Espírito Santo" (Paulo Borges), "Em torno da tradição da instituição dos Impérios do Espírito Santo pela Rainha Santa Isabel" (Manuel J. Gandra), "A Festa do Divino Espírito Santo: Vínculos Históricos Portugal/Brasil no Imaginário Religioso Popular" (Maria Manuel Baptista e Alba Carvalho) e "As comemorações do Divino no Rio de Janeiro: Devoção negra e relações de poder no século XIX" (Martha Abreu).

"Patriarcado de Lisboa: Religião, Política e Património" é a questão que junta, à tarde, as intervenções "Génese e fundação do Patriarcado de Lisboa" (D. Francisco Senra Coelho), "Memórias do Patriarcado" (Fernando Cristóvão) e "Resgatado aos escombros: Algumas sobrevivências da igreja patriarcal de Lisboa" (Sandra Costa Saldanha).

Antes da cerimónia de encerramento da sessão de Lisboa decorrem duas conferências: "Utopia, globalização e lusofonia" (Guilherme d’Oliveira Martins) e "Cultura do Espírito Santo: dar lugar carnal à utopia" (D. Carlos Moreira Azevedo).

A terceira sessão do congresso, que se realiza entre 16 e 18 de setembro, em Alenquer, compreende, no primeiro dia, o tema "Tradições do Espírito Santo: cultura e identidade nos Açores e na diáspora", com as conferências "Paz, união e convívio. Festas do Espírito Santo no Canadá" (Ilda Januário", "As festas do Divino e a açorianidade – A historicidade de uma devoção comunitária" (Fernanda Enes) e "O enquadramento juscanónico das tradições e cultos do Espírito Santo" (Hélder Miranda Alexandre).

Na mesma data debate-se o tema "Misericórdias: Arte e Património", explicitado com as intervenções "Misericórdias portuguesa e encomenda de obras de arte" (Joana Balsa de Pinho), "A antiga igreja manuelina da Misericórdia de Lisboa e o tempo longo" (Gonçalo Amaro), "A música no contexto da acção e papel social da Misericórdia de Braga nos séculos XVII e XVIII" (Elisa Lessa), "Misericórdia de Lisboa: Um património a conservar" (Margarida Montenegro) e "Misericórdias: património e identidade" (José Augusto Silveira).

"Espiritualidades e utopia" é o objeto central das palestras "A mística como utopia" (Eugénia Magalhães), "'Para viver no ser aberto / [...] como uma força fraterna': a exigência da fraternidade na obra de António Ramos Rosa" (Helena Carvalho), "Arte e utopia: A invenção das formas da natureza" (Susana Escobar) e "O Espírito sopra onde quer? Liturgia, Teatro e Vida(s)" (Noémia Simões).

Igualmente a 16 de setembro realiza-se o colóquio "Espírito Santo nos filósofos e poetas contemporâneos", composto pelas conferências "O Paracletismo de Raul Leal" (Manuel Cândido Pimentel), "A Idade do Espírito em Agostinho da Silva" (Samuel Dimas), "Agostinho da Silva, Joaquim de Flora e a demanda do Divino" (Pedro Martins) e "Da Natureza perecível ao homem remível: a iniciação como Templo do Espírito em António Quadros" (Sofia A. Carvalho).

Além das palestras acima enunciadas, realizam-se as conferências "Religião e laicidade" (Gonçalo Portocarrero de Almada), "Evolução do culto à Rainha Santa" (António Rebelo), "A Utopia da Casa Comum na Era da Crise Ecológica" (Viriato Soromenho-Marques), "A utopia da ciência: A Nova Atlântida' de Francis Bacon" (Carlos Fiolhais), "Utopia da fraternidade universal em Rainha Santa, festas do Espírito Santo e António Sérgio" (Matilde Sousa Franco), "Cinema, utopia e conversão" (Mário Avelar) e "Uma nova utopia para a Globalização" (José Eduardo Franco).

"O Espirito e o Espírito Santo em alguns dos últimos elos da tradição espiritual portuguesa: Antero de Quental, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva" (Pedro Teixeira da Mota), "Espírito Santo: Arte e Utopia" (Maria Antónia Jardim), "Visões filosóficas do Espírito Santo em Portugal no século XX " (Miguel Real), "Rainha Santa Isabel na Dramaturgia Portuguesa" (Júlio Martín da Fonseca), "Os portugueses em viagem pelo mundo: Um olhar de relance sobre a  'Peregrinação' de Fernão Mendes Pinto e o encontro de culturas" (Carla Luís e Alexandre Luís) e "Natália Correia e a visão Feminina do Culto Popular do Espírito Santo" (Artur Manso) integram igualmente a lista de comunicações.

O congresso está acreditado como curso de formação para professores dos grupos 200, 210, 220, 290, 300, 400 e 410: Alenquer, 0,7 créditos; Lisboa: 0,5 créditos; Coimbra: 0,6 créditos.

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 23.05.2016

 

 

 
Imagem O Espírito Santo (det.) | Corrado Giaquinto | C. 1750
Na tarde de 14 de setembro, já em Lisboa, debate-se a "Teologia, exegese e utopia de humanidade melhor", que abrange as conferências "Joaquimismo, Franciscanismo e o ideal do homem novo universal" (Vítor Melícias), "O Espírito Santo no Novo Testamento" (Herculano Alves) e "Um projecto de fraternidade universal: Os primeiros tempos da Ordem Hospitaleira de São João de Deus" (Bernard Vincent)
"Religião e laicidade" (Gonçalo Portocarrero de Almada), "A Utopia da Casa Comum na Era da Crise Ecológica" (Viriato Soromenho-Marques), "A utopia da ciência: A Nova Atlântida' de Francis Bacon" (Carlos Fiolhais), "Utopia da fraternidade universal em Rainha Santa, festas do Espírito Santo e António Sérgio" (Matilde Sousa Franco) e "Cinema, utopia e conversão" (Mário Avelar) são conferências igualmente programadas
"O Espirito e o Espírito Santo em alguns dos últimos elos da tradição espiritual portuguesa: Antero de Quental, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva" (Pedro Teixeira da Mota), "Espírito Santo: Arte e Utopia" (Maria Antónia Jardim), "Visões filosóficas do Espírito Santo em Portugal no século XX " (Miguel Real), "Rainha Santa Isabel na Dramaturgia Portuguesa" (Júlio Martín da Fonseca), "Os portugueses em viagem pelo mundo: Um olhar de relance sobre a 'Peregrinação' de Fernão Mendes Pinto e o encontro de culturas" (Carla Luís e Alexandre Luís) e "Natália Correia e a visão Feminina do Culto Popular do Espírito Santo" (Artur Manso) serão temas igualmente desenvolvidos
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