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Arte fotográfica projetada pela primeira vez na basílica de S. Pedro conclui dia inaugural do Jubileu da Misericórdia

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Arte fotográfica projetada pela primeira vez na basílica de S. Pedro conclui dia inaugural do Jubileu da Misericórdia

O dia de abertura do Ano da Misericórdia, que o papa Francisco determinou para a próxima terça-feira, 8 de dezembro, vai ser encerrado, no Vaticano, com a projeção de fotografias na fachada e cúpula da basílica de S. Pedro.

A iniciativa, intitulada “Fiat lux: Illuminating our common home” (“Faça-se luz: Iluminando a nossa casa comum”), foi hoje revelada no Vaticano, durante a conferência de imprensa para apresentar o início e o desenvolvimento do Jubileu da Misericórdia.

As fotografias a exibir foram obtidas por «alguns grandes fotógrafos do mundo, que apresentam imagens inspiradas na misericórdia, na humanidade, no mundo natural e nas alterações climáticas», explicou o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, arcebispo Rino Fisichella.

O projeto, oferecido por organismos privados internacionais, é inspirado na mais recente encíclica do papa Francisco, “Louvado sejas”, e visa sublinhar «a beleza da criação», precisamente durante o período em que decorre a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, que começou em Paris nesta segunda-feira e termina a 11 de dezembro.

«O espetáculo terá início às 19h00 [18h00 em Portugal continental]. Posso assegurar que é um acontecimento único no seu género e realizado pela primeira vez sobre um cenário tão significativo», afirmou o prelado italiano.

«Estamos gratos por esta oferta e desejamos que possa ser seguida por muitas pessoas no mundo, para poderem apreciar a beleza da criação através da fantasia, do profissionalismo e da arte de grandes nomes mundiais da fotografia», declarou D. Rino Fisichella.

O responsável adiantou que na terça-feira, solenidade da Imaculada Conceição, a celebração de abertura da Porta Santa da basílica de S. Pedro começará às 9h30, sendo introduzida pela leitura de excertos das quatro constituições do Concílio Vaticano II (“Dei Verbum”, sobre a revelação de Deus, “Lumen gentium”, acerca da identidade e orgânica da Igreja, “Sacrosanctum concilium”, que incide sobre a liturgia, e “Gaudium et spes”, sobre a Igreja no mundo).

Serão também lidos extratos dos documentos “Unitatis redintegratio”, sobre o ecumenismo, e “Dignitatis humanae”, acerca da liberdade religiosa, textos igualmente promulgados no Concílio, que se concluiu a 8 de dezembro de 1965, há 50 anos. A evocação visa afirmar a atualidade do Vaticano II.

Na missa, será levado em procissão solene o evangeliário concebido propositadamente para o Jubileu da Misericórdia pelo padre esloveno Marko Rupnik (cf. “Artigos relacionados”).

Durante a celebração, o papa Francisco pedirá a abertura da Porta Santa da basílica de S. Pedro e atravessá-la-á, seguido por cardeais, bispos, padres, religiosos, religiosas e leigos, em procissão até ao túmulo do apóstolo Pedro, onde decorrerá o rito conclusivo da missa. A seguir, o papa recitará a oração do “Angelus”, como habitualmente, a partir da janela do palácio apostólico.

No domingo seguinte, dia 13, «pela primeira vez na história dos Jubileus, serão abertas as Portas Santas em todas as catedrais do mundo», sublinhou D. Rino Fisichella.

A 18 de dezembro, sexta-feira, Francisco realizará «um gesto simbólico», abrindo a porta de uma instituição de solidariedade administrada pela Cáritas de Roma, onde desde há 25 anos são acolhidas as pessoas com graves carências que pedem ajuda à Santa Sé.

«Este gesto será o primeiro com que o papa dará início aos sinais que, uma sexta-feira por mês, pretende oferecer como expressão das obras de misericórdia», adiantou o prelado, acrescentando que eles «terão um carácter de visita privada por parte do Santo Padre, para manter o mais possível uma relação pessoal de proximidade e solidariedade com as pessoas ou instituições visitadas».

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 04.12.2015 | Atualizado em 29.04.2023

 

 

 
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A 18 de dezembro, Francisco realizará «um gesto simbólico», abrindo a porta de uma instituição de solidariedade. Uma sexta-feira por mês, o papa pretende replicar esse sinal como expressão das obras de misericórdia
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