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Arte e cultura «devem fazer parte de um bom caminho pastoral profundo e clarividente»

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Arte e cultura «devem fazer parte de um bom caminho pastoral profundo e clarividente»

A diocese italiana de Bari-Bitonto organizou, pelo sexto ano consecutivo, o festival "Noites Sagradas", respondendo à convicção de que «a arte, a cultura, a música devem fazer parte de um bom caminho pastoral profundo e clarividente».

As palavras são do diretor artístico da iniciativa realizada entre 19 e 27 de setembro, padre Antonio Parisi, que no texto de apresentação recordou o ensinamento do Concílio Vaticano II segundo o qual o ser humano «vive de uma vida verdadeiramente humana graças à cultura».

O projeto, dedicado este ano ao tema "Um novo humanismo de misericórdia", abriu as igrejas do centro histórico da cidade na costa do Mar Adriático, 450 km a sudeste de Roma, «para as dar a conhecer cada vez melhor e permitir a fruição de eventos artísticos e culturais que alimentam (...) o espírito».

Entre as propostas musicais incluíram-se autores do património religioso dos séculos passados, como Bach e Messiaen, cujas peças, apesar de ausentes na liturgia, não devem ser esquecidas, sublinhou o responsável.

O programa compreendeu a estreia mundial de uma missa, a execução de peças de novos compositores, bem como a apresentação de um grupo de músicos israelitas e iranianos que interpretou músicas sacras e profanas dos países de origem.

A música para órgão e o canto gregoriano constituem presenças habituais na programação, a par de conferências e debates. Este ano, o Museu Diocesano acolheu a apresentação de um novo livro

O coro Sud-Controcanto, que se distingue na alfabetização musical de crianças e jovens, também marcou presença no festival, tal como Adriana De Serio, que testemunhou a sua experiência com a Cedis Band, formada por jovens com deficiência.

Do cartaz fizeram parte as dramatizações "Os mártires de Abitene", protagonizada pela Escola Diocesana de Teatro de Bari, e "Crime e castigo" de Dostoievski, a par do espectáculo "As cores da alma", baseado nas cartas do pintor Vincent Van Gogh ao seu irmão, Theo.

"A Criação", obra de vídeo-arte e dança, igualmente apresentada no festival, foi um espectáculo original que recorreu a instrumentos multimédia para a criação de cenários únicos. Do mesmo género foi o projeto "Fragmentos de luz", que refletiu sobre Cristo enquanto «homem novo».

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 30.09.2015 | Atualizado em 29.04.2023

 

 

 
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O projeto abriu as igrejas do centro histórico da cidade, «para as dar a conhecer cada vez melhor e permitir a fruição de eventos artísticos e culturais que alimentam (...) o espírito»
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