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Siza Vieira participa em colóquio sobre arte e liturgia: Num edifício amo a luz, a penumbra e também a obscuridade

Imagem Igreja de Santa Maria, Marco de Canaveses | Siza Vieira | Foto: rjm

Siza Vieira participa em colóquio sobre arte e liturgia: Num edifício amo a luz, a penumbra e também a obscuridade

O arquiteto Álvaro Siza Vieira e o padre Joaquim Félix de Carvalho são dois dos participantes no 13.º colóquio litúrgico internacional organizado pelo Mosteiro de Bose, em Itália, e o Departamento para os Bens Culturais do episcopado transalpino.

"Num edifício amo a luz, a penumbra e também a obscuridade" é o título do diálogo que o criador da igreja de Santa Maria, em Marco de Canaveses, terá a 6 de junho, em Bose, com o jornalista italiano Giovanni Gazzaneo.

No dia anterior, o padre Joaquim Félix de Carvalho apresenta a comunicação "Uma metáfora da eternidade: a capela Árvore da Vida", projeto multipremiado localizado no Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, em Braga.

O painel de conferências em que o sacerdote da arquidiocese bracarense participa inclui a intervenção de Santiago Calatrava, conhecido em Portugal por ter idealizado a Estação do Oriente, em Lisboa.

"Reconstruir com a luz: a igreja greco-ortodoxa de S. Nicolau, no World Trade Center, Nova Iorque" é o título da conferência do arquiteto espanhol, consultor do Pontifício Conselho da Cultura.

As palestras programadas na iniciativa, que decorre de 4 a 6 de junho e é aberta ao público em geral, centram-se no tema do colóquio - "Arquiteturas da luz - Arte, espaços, liturgia".

«Na arquitetura do cosmo, a luz é a primeira realidade criada, e à luz tudo vem à existência», refere a nota de apresentação, depois de citar o livro do Génesis, o primeiro da Bíblia: «Deus disse: faça-se a luz».

À semelhança do cosmo, «a arquitetura para a liturgia é criada através da luz, para que a Luz seja confessada e celebrada», e assim «no espaço e na ação litúrgica a luz é matéria e símbolo, ao mesmo tempo realidade plasmada e plasmante».

Ao projetar e dar forma aos edifícios de culto, «arquitetos e artistas têm a dupla tarefa de imaginar e conceber a luz entre função e estética, ciclo natural e iluminação artificial», porque, como acentuava Le Corbusier, «a arquitetura é o jogo sapiente, rigoroso e magnífico dos volumes sob a luz».

"Antropologia e teologia da luz", "Visão bíblica da luz", "Visão litúrgica da luz", "Dinâmicas arquitetónicas da luz ao longo dos séculos", "Luz nórdica e arquitetura sacra", "Experiências e projetos de iluminação" e "A arte do vitral" constituem alguns dos temas das conferências.

O prazo para as inscrições termina a 25 de maio.

 

Rui Jorge Martins
Publicado em 16.01.2015

 

 

 
Imagem Igreja de Santa Maria, Marco de Canaveses | Siza Vieira | Foto: rjm
Ao projetar e dar forma aos edifícios de culto, «arquitetos e artistas têm a dupla tarefa de imaginar e conceber a luz entre função e estética, ciclo natural e iluminação artificial», porque, como acentuava Le Corbusier, «a arquitetura é o jogo sapiente, rigoroso e magnífico dos volumes sob a luz»
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