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Papa Francisco anuncia viagem à Albânia

O papa Francisco revelou hoje, no Vaticano, que vai visitar a Albânia na segunda quinzena de setembro, numa viagem de um dia.

A visita, que decorrerá na capital do país, Tirana, está marcada para 21 de setembro, após convite dos bispos e das autoridades civis.

«Com esta breve viagem desejo confirmar na fé a Igreja na Albânia e testemunhar o meu encorajamento a um país que sofreu durante longo tempo em consequência das ideologias do passado», afirmou após a oração do Angelus.

A 25 de abril de 1993 a Albânia foi visitada pelo papa S. João Paulo II.

Antes da oração mariana do Angelus, Francisco refletiu sobre a solenidade da Santíssima Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo -, que a Igreja católica assinala este domingo.

A Santíssima Trindade propõe à «contemplação e adoração» a existência de Deus, «uma vida de comunhão e de amor perfeito, origem e meta de todo o universo e de cada criatura».

«É uma contradição pensar em cristãos que se odeiam. É uma contradição», vincou Francisco, antes de sublinhar que «o diabo» espalha «sempre a discórdia do ódio, ele que não conhece o amor», porque «o amor é Deus».

Os cristãos, assinalou o papa, são «chamados a testemunhar e anunciar a mensagem de que "Deus é amor", que Deus não é distante ou insensível» à existência humana: «Ele é-nos próximo, está sempre ao nosso lado, caminha connosco para partilhar as nossas alegrias e as nossas dores, as nossas esperanças e os nossos cansaços?.

«Este é o amor de Deus em Jesus, este amor que é tão difícil de compreender, mas que nós sentimos quando nos aproximamos de Jesus. E Ele perdoa-nos sempre, Ele espera-nos sempre, Ele ama-nos tanto», acrescentou.

A Santíssima Trindade, prosseguiu Francisco, não é uma realidade meramente concetual, mas tem aplicações práticas e visíveis na vida do mundo.

«Uma pessoa que ama os outros pela própria alegria de amar, é reflexo da Trindade. Uma família em que se ama e em que se ajudam uns aos outros, é reflexo da Trindade. Uma paróquia em que se quer bem e se partilham os bens espirituais e materiais, é um reflexo da Trindade», assinalou.

Francisco disse também que está a seguir «com viva preocupação» os acontecimentos no Iraque, tendo pedido oração pelas vítimas e por quem sofre as consequências da violência, «em particular pelas muitas pessoas, entre as quais tantos cristãos, que tiveram de deixar a própria casa».

«Desejo para toda a população a segurança e a paz, e um futuro de reconciliação e de justiça, onde todos os iraquianos, qualquer que seja a sua pertença religiosa, possam construir juntos a sua pátria, fazendo dela um modelo de convivência», apelou.

Esta tarde, Francisco encontra-se em Roma com imigrantes, sem-abrigo, ciganos, idosos, jovens crianças e portadores de deficiência, bem como pessoas pobres assistidas pela Comunidade de Santo Egídio.

Na próxima quinta-feira, dia do Corpo de Deus, o papa preside à missa na basílica de S. João de Latrão, em Roma, seguindo-se a procissão com o Santíssimo Sacramento, celebrações para as quais Francisco convidou os habitantes da cidade e os peregrinos.

O Angelus consiste em rezar três Ave-marias, introduzidas por versículos bíblicos alusivos à incarnação de Jesus - isto é, ao facto de Ele ser ter feito carne, assumindo a natureza humana – e termina com uma oração.

Quando é rezado em público pelos papas, o Angelus é habitualmente antecedido e concluído com uma meditação.

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 15.06.14

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FotoPapa francisco
Vaticano, 15.6.2014
REUTERS/Max Rossi

 

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