Colóquio
Faculdade de Teologia reflete sobre a história e a atualidade da ação do imperador Constantino na Igreja
O bispo D. Carlos Azevedo, delegado do Conselho Pontifício da Cultura, vai intervir no colóquio “Constantino (312-2012): O Império e a Cruz”, que a Faculdade de Teologia da Universidade Católica realiza a 11 de maio, em Lisboa.
A sessão começa às 15h30 com um painel dedicado aos temas “Constantino e a Igreja” (padre David Sampaio Barbosa), “O mito de Constantino” (frei Isidro Lamelas) e “O culto dos deuses em Roma no tempo de Constantino” (Pedro Falcão).
O colóquio que decorre no auditório 2 (edifício antigo) termina com a conferência de D. Carlos Azevedo, "Constantino: persistência de um paradigma na Igreja de hoje”, marcada para as 17h30.
Constantino, imperador romano entre 306 e 337, assinou em 313 o “Édito de Milão”, documento que ao determinar a tolerância religiosa concedeu ao cristianismo um estatuto semelhante ao dos cultos existentes ao tempo.
Em outubro do ano anterior Constantino havia entrado em Roma após derrotar o imperador Maxentius.
A batalha terá sido antecedida por uma aparição divina a Constantino, que prometia a vitória se o seu exército ostentasse o sinal da cruz nas vestes e emblemas.
A vitória de Constantino marca a aproximação do cristianismo ao poder político, que viria a acentuar-se profundamente nos anos seguintes.
Rui Jorge Martins
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19.03.12