A Ordem dos Arquitetos, em Lisboa, vai apresentar a exposição bibliográfica "12 arquiteturas para uma Igreja pobre e servidora", no contexto do tema da Jornada de Liturgia, Arte e Arquitetura, que decorre no próximo sábado.
Entre as obras abrangidas na mostra incluem-se a igreja do Seminário Dominicano do Olival (Aldeia Nova, Ourém, arq. Diogo Lino Pimentel, 1965), o oratório de Nossa Senhora de Lourdes (Navarons de Spilimbergo, Itália, arq. Glauco Gresleri, 1968), a abadia de São Bento (Vaals, Holanda, arq. Van der Laan, 1986), a capela-salão de São Miguel (Marinhais, Salvaterra de Magos, arqs. Germano Venade e Pedro Vieira de Almeida, 1975), a igreja de Neuville, Bélgica (arq. Jean Cosse, 1971) e o Centro Dominicano (Munique, Alemanha, arq. Andreas Meck, 2008).
A Jornada de Liturgia, Arte e Arquitetura, dedicada ao tema "Arquitetura para uma Igreja pobre e servidora", conta com a participação de uma dezena de especialistas em múltiplas áreas, que se propõem responder ao princípio “a Igreja não nasceu para dominar mas para servir”, definido pelo Concílio Vaticano II (1962-1965), e retomado pelo desejo do papa Francisco: «Como eu gostaria de uma Igreja pobre».
O programa do encontro, com as intervenções de frei Bento Domingues, padre José Manuel Pereira de Almeida e Francisco Sarsfield Cabral, entre outros, abordará questões como “Tipologias da pobreza”, “Cuidar do outro” e “Igreja servidora em novo contexto histórico e social”, e prevê a exibição do documentário "O meu bairro", que mostra o trabalho dos missionários da Consolata no bairro do Zambujal, próximo de Lisboa.
A exposição "12 arquiteturas para uma Igreja pobre e servidora" é inaugurada no dia da Jornada e termina a 23 de outubro.
Rui Jorge Martins