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Eleições autárquicas: bispo de Angra propõe bem comum e ousadia como critérios para escolha dos candidatos

O bispo de Angra considera que o bem comum e a ousadia são os critérios que devem presidir à escolha dos candidatos para as eleições autárquicas que se realizam a 29 de setembro.

«O primeiro critério na escolha de uma pessoa, para colocar à frente de uma autarquia, é que ponha claramente o bem comum acima dos interesses pessoais e de grupo», vinca D. António de Sousa Braga em nota pastoral.

O prelado sustenta que «o segundo critério» é que o autarca «seja uma pessoa audaz e virada para o futuro», porque «o momento presente exige inovação, novas atitudes e a coragem da mudança», estratégias preferíveis à «rotina do que sempre foi».

«Toda a crise é tempo favorável para realizar as mudanças, que se impõem. Só assim é que se abre caminho para o futuro. Quando tudo corre bem, não há lugar para a inovação. As dificuldades é que aguçam o engenho, para inventar novas respostas aos problemas», assinala.

D. António de Sousa Braga está consciente de «alguma desilusão em relação aos políticos» patente na população, mas entende que a participação no escrutínio é essencial.

«As eleições são um momento importante de intervenção cívica, a que não podemos faltar sem motivo sério», frisa o bispo de Angra, acrescentando que «todo o católico consciente e coerente com a própria fé procura ser um cidadão interveniente, participando nos momentos decisivos da vida democrática, como são as eleições».

Depois de lembrar que «os partidos não são todos iguais», a nota pastoral recorda a necessidade de votar segundo «os princípios da Doutrina Social da Igreja»: «Os católicos devem basear a sua escolha em "pressupostos críticos", ditados pelo Evangelho, e não apenas em «motivos ideológicos».

«Há um conjunto de valores que devem inspirar a escolha dos católicos, tais como: "verdade, liberdade, justiça e amor/caridade" (João XXIII)», além da «defesa da vida humana em todas as suas fases e proteção da família heterossexual».

O texto termina com uma citação da economista uruguaia Elena Lasida, extraída do seu livro "O sentido do outro: A crise, uma oportunidade para reinventar laços": «A fragilidade do modelo dominante, posta em destaque pelas múltiplas crises, que se sucedem e acumulam, é a fresta, por onde o inesperado pode entrar».

O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa também divulgou, a 10 de setembro, um comunicado sobre as eleições autárquicas (cf. "Artigos reiacionados").

A diocese açoriana comunica igualmente que a partir de outubro vai lançar um novo portal na internet, bem como um jornal semanário em papel e em suporte digital.

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 18.09.13

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