O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, José Carlos Seabra Pereira, é um dos membros do júri da edição de 2015 do Prémio LeYa, que se reúne a 12 e 13 de outubro e que ao fim da manhã deste último dia anuncia o romance vencedor.
Além do professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o júri, presidido pelo poeta Manuel Alegre, integra os escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, bem como Lourenço do Rosário, reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, e Rita Chaves, professora da Universidade de São Paulo.
Atribuída pelo grupo editorial composto por algumas das mais prestigiadas editoras portuguesas, a distinção, no valor de 100 mil euros, foi criada em 2008, ano do nascimento da empresa, com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em português.
O prémio tem permitido «descobrir e divulgar muitos talentos da escrita em língua portuguesa», assinala a editora, acrescentando que «por recomendação do júri, os romances de mais de 25 autores finalistas foram publicados» ao longo dos oito anos de existência do galardão.
"O rasto do jaguar" (Murilo Carvalho, 2008), "O olho de Hertzog" (João Paulo Borges Coelho, 2009), "O teu rosto será o último" (João Ricardo Pedro, 2011), "Debaixo de algum céu" (Nuno Camarneiro, 2012), "Uma outra voz" (Gabriela Ruivo Trindade, 2013) e "O meu irmão" (Afonso Reis Cabral, 2015) foram as obras premiadas até hoje.
Publicado em 12.10.2015 | Atualizado em 25.04.2023