O arquiteto Carlos Amarante, autor de obras emblemáticas da cidade de Braga, está a ser evocado por diversas instituições civis e da Igreja católica, por ocasião dos 200 anos da sua morte, que se assinalam esta quinta-feira.
Nascido na "Cidade dos Arcebispos" no ano de 1748, Carlos Amarante foi o responsável pelos projetos da igreja do Hospital de São Marcos, a fachada da igreja do Pópulo, e o templo, terreiro de Moisés e escadório das Virtudes no Bom Jesus do Monte, entre outras obras.
Nesta quinta-feira a Escola Secundária Carlos Amarante, em Braga, organizou diversas atividades desportivas e culturais, entre as quais o descerramento da placa alusiva ao bicentenário da morte do arquiteto, que ocorreu a 22 de janeiro de 1815, no Porto, numa sessão que contou com a presença do presidente da autarquia, Ricardo Rio.
A programação, planeada pelo Município, Santa Casa da Misericórdia, Confraria do Bom Jesus e a escola secundária, continua na sexta-feira com uma conferência sobre Carlos Amarante, proferida por Eduardo Alves Duarte, às 21h15, na igreja de S. Marcos.
No sábado, a partir das 10h00, realiza-se uma visita guiada que passa pelo Frontispício do Livro de Estatutos da Senhora da Torre, capelas do transepto da sé, igreja do Pópulo, palacete dos Vilhena Coutinho, igrejas de S. Marcos, Lapa e Terceiros, bem como pela caixa de órgão da igreja de S. Vicente.
O ponto de encontro desta atividade, com entrada livre, é no Largo de São Paulo. É requerida inscrição prévia através do endereço eletrónico cultura@cm-braga.pt.
Na noite de sábado, pelas 21h30, realiza-se um concerto comemorativo na igreja do santuário do Bom Jesus, interpretado pelo Conservatório Calouste Gulbenkian, atividade que conta com a presença do arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.
O programa comemorativo prevê uma exposição itinerante sobre a vida e obra do arquiteto, que deverá percorrer instituições e escolas do município ao longo deste ano.
Ricardo Rio referiu que o município a que preside nunca teve o hábito de homenagear as personalidades que marcaram a sua história, situação que pretende ver mudada: «Esse é um objetivo que temos para o presente mandato e para o futuro, o de prestar esse reconhecimento sob as mais diversas formas, porque Braga precisa dizer obrigado àqueles que fizeram dela o que ela é hoje».
Braga TV, Correio do Minho