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Ator Antonio Banderas diz que Semana Santa reaproxima-o da Igreja católica

O ator espanhol Antonio Banderas é um dos participantes, como narrador, da ópera "Passio Christi", composta pelo padre italiano Marco Frisina, que teve estreia mundial esta sexta-feira, em Málaga.

Em entrevista à página da diocese de Málaga, o intérprete, produtor e cantor de 57 anos que é confrade na Semana Santa da cidade andaluza, onde nasceu, e que pode ser visto atualmente na série "Genius", do canal National Geographic, dando corpo ao pintor Picasso, falou da sua relação com a fé.

«A Paixão como mensagem, o grande sacrifício de um homem, Deus, que nos envia essa mensagem de reflexão profunda sobre a vida, sobre a morte, sobre a vida futura. Desde pequeno criei-me numa família católica. No bairro onde vivo agora a Igreja significa muitíssimo para mim», afirmou.

«A Semana Santa é o que me apega mais e me faz aproximar-me de novo da Igreja. Tinha perdido o contacto com as pessoas que via nos Domingos de Ramos, com as suas histórias, as histórias dos seus filhos e dos seus netos, e encontrar-me com eles graças à figura de Jesus e da Virgem Maria é para mim bonito e gratificante», acrescentou.

Banderas recordou que houve um momento em que se desprendeu «um pouco» da Igreja: «Queria procurar uma ligação espiritual noutros lugares, até que em 1994, depois de uma operação por que passou o meu irmão, na qual tivemos muito medo, porque podíamos perdê-lo, dei-me conta de que não tinha de ter procurar demasiado, que tinha tido sempre próximo de mim essa ligação com o transcendental».

«Além disso essa ligação dava-se de uma forma que seguia as nossas próprias tradições, que não tínhamos de ir a Buda, eu tinha próximo de mim essas personagens. No meu próprio bairro estava essa forma de conectar-me com o transcendente através da paixão de Cristo, até terminar na ressurreição», referiu.

Antes da estreia de "Passio Christi", que inclui a participação de 80 crianças cantoras de escolas de Málaga, Mons. Marco Frisina explicou que a oratória «procura elevar, mediante a música, o lamento de todos os homens e mulheres que sofrem hoje no mundo, e cujo sofrimento é transformado por Cristo na sua paixão, que se realiza cada dia em cada ser humano».

Autor de várias oratórias, cantos litúrgicos, óperas, bandas sonoras de filmes, hinos, sinfonias e música de câmara, Frisina está muitas vezes à frente da orquestra e coros durante as principais celebrações litúrgicas no Vaticano.

Acompanhada por mais de 100 vozes, a soprano napolitana Maria Grazia Schiavo, uma das principais figuras do teatro Scala de Milão, interpreta Maria Madalena em "Passio Christi", narração da paixão, morte e ressurreição de Cristo à luz dos textos dos Evangelhos, introduzidos por Antonio Banderas.



 

Fonte: Religión Digital
Edição: SNPC
Publicado em 28.04.2018 | Atualizado em 10.10.2023

 

 
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